Biden denuncia “ato de terror” após ataque à Casa Branca; imigração é reforçada. Suspeito, Rahmanullah Lakanwal, teve acesso a forças americanas no Afeganistão
O presidente dos Estados Unidos denunciou um “ato de terror” e anunciou o reforço das políticas anti-imigração após um incidente envolvendo dois membros da Guarda Nacional, ocorrendo perto da Casa Branca. O ataque, atribuído a um indivíduo de origem afegã, gerou preocupação e mobilização de recursos por parte do governo.
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O suspeito, identificado como Rahmanullah Lakanwal, de 29 anos, trabalhou por 10 anos com forças de Washington no Afeganistão antes de ser levado aos Estados Unidos em agosto de 2021, conforme informado pela imprensa americana. A CNN revelou que o suspeito solicitou asilo em 2024 e recebeu o benefício no início do ano.
Fontes da Fox News apontaram que o afegão trabalhou com diversas agências governamentais, incluindo serviços de inteligência. A polícia de Washington indicou não ter conhecimento de um motivo para o ataque. O incidente, que feriu os militares e o suspeito, foi descrito como um ato de terror.
O Serviço de Cidadania e Imigração dos Estados Unidos (USCIS) anunciou a suspensão temporária do processamento de pedidos de imigração relacionados a cidadãos afegãos, para revisão dos protocolos de segurança. O secretário de Defesa, Pete Hegseth, mobilizou 500 soldados adicionais em Washington, elevando o número de agentes da Guarda Nacional para mais de 2.500.
Uma agente de segurança, Angela Perry, relatou ter ouvido tiros enquanto esperava no sinal vermelho. Ela descreveu a cena com seus filhos, mencionando a corrida dos membros da Guarda Nacional com armas em punho. Agentes isolaram o perímetro e um helicóptero sobrevoou a região.
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O ataque ocorreu em um contexto de mobilização de tropas da Guarda Nacional por ordem do presidente em cidades governadas por democratas. Recentemente, um juiz federal considerou ilegal essa mobilização. O incidente reacendeu debates sobre segurança e imigração, além de trazer à tona o legado da guerra dos Estados Unidos no Afeganistão.
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