Apagões recorrentes em Antananarivo e falta de serviços básicos provocam onda de protestos violentos em várias cidades.
O presidente de Madagascar, Andry Rajoelina, teria deixado o país após semanas de protestos generalizados, desencadeados pela grave falta de água e energia. A informação foi inicialmente divulgada por autoridades locais e veículos de comunicação, indicando que Rajoelina teria buscado refúgio na França, em um acordo com o presidente Emmanuel Macron.
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As manifestações, lideradas majoritariamente por jovens, expressam a crescente insatisfação da população com a conjuntura socioeconômica do país e a percepção de corrupção política. A interrupção constante do fornecimento de eletricidade em Antananarivo, a capital, e a carência de serviços essenciais foram os fatores que inflamaram uma onda de protestos violentos em diversas regiões.
A escalada da crise se intensificou com a postura do exército de Madagascar, que se opôs ao governo, resultando na perda do apoio das Forças Armadas ao presidente Rajoelina. Diante da perda de lealdade militar e da pressão popular, Andry Rajoelina decidiu deixar o país, buscando um cenário político mais favorável.
Atualmente, o futuro político de Madagascar permanece incerto. Não há deliberações claras sobre a possível instauração de uma junta militar, a formação de um governo de transição ou a convocação de novas eleições. A partida do presidente representa um novo capítulo de instabilidade política em 2025, refletindo a descontentamento da juventude com a administração local.
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