Apagões recorrentes em Antananarivo e falta de serviços básicos provocam onda de protestos violentos em várias cidades.
O presidente de Madagascar, Andry Rajoelina, teria deixado o país após um período de intensos protestos populares. A informação foi confirmada por autoridades locais e veículos de imprensa, indicando que Rajoelina teria buscado refúgio na França, em um acordo com o presidente Emmanuel Macron.
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As manifestações, lideradas majoritariamente por jovens, expressam a crescente insatisfação da população com a situação socioeconômica e a percepção de corrupção política no país. A falta de acesso à água potável e à energia elétrica, especialmente na capital, Antananarivo, foram os principais catalisadores para a ocorrência de protestos violentos em diversas regiões.
A escalada da crise se intensificou com a postura do exército de Madagascar, que se opôs ao governo, retirando o apoio das Forças Armadas ao presidente Rajoelina. Diante da perda de lealdade militar e da forte pressão popular, Andry Rajoelina decidiu deixar o país, buscando uma solução para a crise política.
Atualmente, não há informações claras sobre o futuro político de Madagascar. A instabilidade persistente levanta dúvidas sobre a possibilidade de uma junta militar, a formação de um governo de transição ou a convocação de novas eleições. A saída do presidente representa um novo capítulo de instabilidade política em 2025, refletindo a insatisfação da juventude com a classe política local.
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