Presidente da CBF detalha reação dos clubes às mudanças no calendário

Novas Calendários do Futebol Nacional Anunciados pela CBF

O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Samir Xaud, revelou nesta quarta-feira (1º) as mudanças significativas que serão implementadas nos calendários dos torneios nacionais. Em um evento realizado no Rio de Janeiro, a entidade anunciou diversas novidades com o objetivo de otimizar o calendário e promover um desenvolvimento mais equilibrado do futebol brasileiro.

“O diálogo prevaleceu. Todos entenderam a necessidade de se fazer essa reformulação em todo o ecossistema do futebol”, afirmou o mandatário. Xaud enfatizou que as mudanças visam reduzir a carga de jogos da elite, que frequentemente enfrentam maratonas exaustivas, e ampliar as oportunidades de competições nacionais para equipes que, por muito tempo, permanecem inativas. Essa iniciativa busca promover um desenvolvimento sustentável e um equilíbrio no cenário esportivo.

Mudanças nos Torneios Nacionais

As alterações abrangem diversos campeonatos, incluindo a Copa do Brasil, Série C, Série D e campeonatos regionais como a Copa do Nordeste, Copa Verde e Copa Sul-Sudeste. A Copa do Brasil passará a ser decidida em final única a partir de 2026, com um aumento no número de clubes participantes ao longo dos anos. A Série C também terá mudanças, com a redução do número de rebaixados e um aumento no número de clubes. A Série D passará a contar com 96 clubes, com um formato de disputa ampliado.

Reformulação dos Campeonatos Regionais

Os campeonatos regionais também sofrerão uma ampla reformulação. A Copa do Nordeste terá um aumento no número de participantes e alterações no formato de disputa. A Copa Verde contará com 70 partidas e 24 clubes participantes. A Copa Sul-Sudeste, que passará a ser disputada a partir de 2026, contará com 12 clubes e 42 partidas. A redução no número de datas para os campeonatos estaduais também foi anunciada, passando de 16 para 11.

“Essas mudanças têm dois motivos e objetivos principais: reduzir carga de jogos da elite do futebol, que hoje enfrentam maratonas exaustivas ao longo do ano. E segundo, ampliar as oportunidades de competições nacionais para equipes que, há muito tempo, passam meses inativas. É uma questão de justiça esportiva, desenvolvimento sustentável e equilíbrio”, concluiu Samir Xaud.

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