Presidente da Anvisa: Antídoto contra metanol é prioridade com 195 casos suspeitos

Diretor-presidente afirma que laboratórios estrangeiros podem fornecer Zipol rapidamente; Brasil registra 195 casos suspeitos de Covid-19.

05/10/2025 17:07

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Presidente da Anvisa: Antídoto contra metanol é prioridade com 195 casos suspeitos
(Imagem de reprodução da internet).

Metanol no Brasil

O diretor-presidente da Anvisa, Leandro Safatle, enfatizou que a principal preocupação do órgão é garantir o acesso rápido aos antídotos contra a intoxicação por metanol. O Brasil registra atualmente 195 casos suspeitos da doença, conforme dados divulgados pelo Ministério da Saúde no domingo (5 de outubro de 2025).

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Devido à raridade das contaminações por metanol no país, não existiam registros de etanol ou fomepizol produzidos internamente, nem um número suficiente de casos para justificar a produção. Com o aumento dos casos, a Anvisa está colaborando com o Ministério da Saúde para viabilizar o fornecimento dos antídotos.

Em 3 de outubro, a Anvisa publicou uma resolução (PDF – 114 kB) para regular a produção em larga escala de etanol farmacêutico no Brasil. A expectativa é que o produto esteja disponível em cerca de uma semana, com um laboratório nacional se comprometendo a fornecer o produto gratuitamente ao Ministério da Saúde.

A Anvisa está atuando em duas frentes: assegurando a importação emergencial do fomepizol – medicamento sem registro no país – e ampliando a oferta de etanol farmacêutico produzido internamente. A prioridade é fornecer o antídoto para a população necessitada, tanto no caso do fomepizol quanto do etanol.

A agência também está buscando fornecimento internacional, acionando agências reguladoras da Finlândia, França, Japão e Canadá. Paralelamente, o Ministério da Agricultura, em colaboração com produtores de bebidas alcoólicas, está preparando treinamento para 5.000 fiscais locais, visando identificar rótulos falsificados e adulterados.

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Leandro Safatle ressaltou que a adulteração de bebidas alcoólicas é um crime. “A adulteração de bebidas alcoólicas é um ato criminoso, um caso de polícia, não de vigilância”, declarou.

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