Presidente busca diálogo com Trump diante de tensões militares no Caribe

O processo de apelo se inicia após a Casa Branca permitir o abate de aeronaves venezuelanas consideradas perigosas para embarcações americanas na área, …

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AME6640. CARACAS (VENEZUELA), 05/09/2025.- Fotografía cedida por Palacio de Miraflores del presidente de Venezuela, Nicolás Maduro, hablando durante un acto de activación de las Unidades Comunales Milicianas este viernes, en Caracas (Venezuela). Maduro afirmó que si el país fuera agredido "pasaría a una etapa de lucha armada", en un contexto en el que denuncia "amenazas" de Estados Unidos, que lleva a cabo un despliegue militar en aguas del mar Caribe cercanas a las costas venezolanas. EFE/ Palacio de Miraflores /SOLO USO EDITORIAL/NO VENTAS/SOLO DISPONIBLE PARA ILUSTRAR LA NOTICIA QUE ACOMPAÑA (CRÉDITO OBLIGATORIO)

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, fez neste sábado (6) um apelo ao governo dos Estados Unidos para evitar um conflito armado na região do Caribe. Em discurso transmitido a partir de uma base militar em Caracas, Maduro pediu “respeito” à soberania da Venezuela e afirmou que nenhuma divergência entre os dois países justifica uma escalada militar.

A autorização da Casa Branca para o abate de aviões venezuelanos que representassem risco a embarcações americanas, e o anúncio anterior de que um barco ligado à gangue venezuelana Tren de Aragua, acusada de tráfico de drogas para os EUA, havia sido afundado, desencadearam o incidente. O episódio resultou em 11 mortos, embora a versão norte-americana tenha sido contestada por Caracas.

Com uniforme militar, Maduro supervisionou a mobilização de milícias civis e voltou a acusar Washington de usar alegações de narcotráfico como justificativa para promover mudanças de regime na América Latina. Ele também criticou o reforço militar dos EUA no Caribe, que inclui mais de 4.000 tropas e embarcações navais, afirmando tratar-se de uma “ameaça de invasão”.

Apesar do tom acusador, o líder venezuelano adotou uma postura mais amigável ao afirmar que estava “sempre disponível para o diálogo”. A mudança contrasta com declarações anteriores, quando ele chegou a convidar cidadãos de até 60 anos para se juntar ao exército, em reação às ameaças dos Estados Unidos. A crise é acompanhada com preocupação por governos vizinhos e organizações internacionais, que alertam para os riscos de um conflito armado de grande escala na região.

Com informações de Misael Mainetti

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Fonte por: Jovem Pan

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