A Prefeitura de São Paulo ampliou seu programa de segurança, incluindo o Aeroporto de Congonhas, na zona sul da capital, em um sistema de monitoramento por reconhecimento facial. A instalação de 24 novas câmeras visa cobrir o embarque, desembarque e áreas públicas do terminal, com o objetivo de identificar indivíduos procurados pela Justiça.
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Essa expansão não se limita às áreas restritas do aeroporto, após o momento do embarque.
Monitoramento com Inteligência Artificial
O sistema de reconhecimento facial, já em operação em outros terminais rodoviários da cidade, agora abrange Congonhas. Ele utiliza inteligência artificial para comparar imagens com o Banco Nacional de Mandados de Prisão, alertando a Guarda Civil Metropolitana (GCM) quando um foragido é identificado.
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As imagens também auxiliam no registro de crimes em tempo real e no envio de alertas para equipes da GCM próximas, agilizando a resposta.
Resultados e Controvérsias
Desde sua implementação, o sistema Smart Sampa contribuiu para a prisão de 3.505 pessoas e a captura de 2.301 foragidos. No entanto, o programa enfrenta críticas. Estudos do Centro de Estudos de Segurança e Cidadania (CESeC) indicam que a instalação do sistema não resultou em uma redução significativa de crimes como homicídios, roubos ou furtos na cidade.
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Questões de Privacidade e Transparência
Outras preocupações incluem a precisão das identificações, que pode levar a abordagens indevidas, e a falta de transparência nos procedimentos legais adotados. O Ministério Público Estadual também levantou dúvidas sobre a implementação do programa.
O uso de tecnologias de reconhecimento facial no Brasil tem crescido, com 421 projetos em andamento, conforme dados do CESeC.
Compromisso com a Segurança Pública
A Prefeitura de São Paulo reforça seu compromisso com a segurança pública com a incorporação de Congonhas ao programa. No entanto, o equilíbrio entre a necessidade de vigilância e a proteção da privacidade dos cidadãos continua sendo um ponto central de debate.
