Prefeito Ricardo Nunes e governador Tarcísio de Freitas discutem troca da Enel por causa de apagões em São Paulo (dez/2025). Críticas à concessionária e busca por soluções
O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB-SP), comunicou ter conversado com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), e com outros deputados federais. O objetivo central dessas discussões foi a troca da empresa responsável pela manutenção da energia elétrica na capital paulista, a Enel.
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A declaração foi feita em entrevista à GloboNews.
“Houve uma conversa hoje pela manhã, o Tarcísio me contatou, junto com diversos deputados federais. Acreditamos que chegou o momento de encerrar essa situação e substituir a Enel por uma empresa que possa atender às necessidades da população, evitando que estejamos constantemente em um estado de crise e sofrimento”, afirmou Nunes.
Em agosto, a prefeitura de São Paulo iniciou uma ação na Justiça Federal com o intuito de impedir a renovação antecipada do contrato de concessão de energia elétrica com a Enel, que expira em 2028. A medida visava pressionar o Governo Federal e a Aneel a avaliarem a realidade da cidade antes de qualquer decisão, exigindo que a concessionária se adaptasse aos desafios climáticos e ambientais da região metropolitana.
A Justiça determinou que novas análises fossem realizadas antes de qualquer decisão sobre a prorrogação do contrato da Enel além de 2028. O processo de renovação ainda está em análise e não foi concluído até o momento.
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Um forte vendaval, causado por um ciclone extratropical, afetou a região metropolitana de São Paulo, resultando em apagões. A ocorrência, que se estendeu de quarta a sexta-feira (10, 11 e 12 de dezembro de 2025), impactou serviços essenciais, o transporte e a rotina da população.
Ventos de até 98 km/h derrubaram árvores e causaram danos à rede de distribuição de energia, conforme registros meteorológicos e a concessionária responsável pelo fornecimento. A Enel informou que mais de 2,2 milhões de clientes ficaram sem luz no auge da tempestade.
Em alguns momentos, mais de 1,3 milhão de imóveis ainda não tinham energia.
A situação gerou críticas das autoridades estaduais à gestão da Enel, que foi acusada de falta de resposta e eficácia diante da crise. O governador de São Paulo ressaltou que a população está “refém” da concessionária e cobrou uma solução mais rápida e eficaz para evitar apagões generalizados.
A Enel mobilizou equipes técnicas para reparar a rede e restabelecer o fornecimento de energia, mas não estabeleceu um prazo para o restabelecimento total da energia em todas as áreas afetadas.
A situação da distribuição de energia em São Paulo é complexa, envolvendo discussões sobre a renovação do contrato da Enel, os impactos de eventos climáticos e a necessidade de soluções eficazes para garantir o fornecimento de energia à população.
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