O prefeito de , em entrevista de sábado (20), apresentou uma avaliação da postura do presidente Luiz Inácio da Silva, além de detalhar os desafios relacionados à crise energética e à gestão do transporte público na capital. O chefe do executivo municipal abordou também o uso de eventos oficiais para fins políticos e as batalhas judiciais enfrentadas pela prefeitura.
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Críticas à Atuação Presidencial
Nunes criticou o comportamento do presidente da República durante eventos administrativos recentes, acusando-o de utilizar atos institucionais como plataforma eleitoral. “É uma falta de respeito o presidente da República ou qualquer pessoa pública usar um espaço da administração para fazer palanque político.
Isso é um desrespeito com a democracia”, afirmou o prefeito.
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Responsabilização pelo Governo Federal
Em relação à crise energética, o prefeito responsabilizou o governo federal pela regulação e fiscalização do contrato de concessão, afirmando que a cidade ficou vulnerável. “A prefeitura e o governo do estado, nós estávamos reféns, igual vocês… refém da Enel e refém da inércia do governo federal que não agia”, declarou Nunes.
Disputas Judiciais e Operação da Transwolff
Nunes também comentou as recentes decisões judiciais envolvendo a empresa de ônibus Transwolff, investigada por suposta relação com o crime organizado. Ele criticou uma decisão liminar cível que suspendeu o processo de caducidade do contrato. “O juiz, com todo respeito, mas de uma forma inusitada, inesperada e que a gente não compreende, deu uma decisão liminar sem consultar a prefeitura”, disse Nunes.
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Impedimento da Transwolff
No entanto, o prefeito assegurou que uma segunda decisão, na esfera criminal, impede o retorno da empresa à operação. “Passa a ser zero, absolutamente zero a possibilidade da Transwolff querer reassumir os serviços. Portanto, ela não vai reassumir os serviços”, garantiu.
Questões Tarifárias e Futuros Estudos
Em relação ao valor da passagem de ônibus, a prefeitura aguarda a conclusão dos estudos da SPTrans. A decisão deve ser alinhada com o governo estadual no fim do ano. “Normalmente eles me trazem na última semana de dezembro”, explicou Nunes sobre os estudos tarifários.
O objetivo, segundo ele, é evitar aumento real: “Fazer o mínimo possível, que não passe pelo menos a inflação.”
