Prefeito Nunes busca apoio do PT após apagão em SP; Enel e Justiça sob pressão em SP | 2025
O prefeito de São Paulo, representando o Movimento Democrático Brasileiro (MDB), buscou apoio do presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) na sexta-feira, 12 de dezembro de 2025, em resposta à interrupção no fornecimento de energia elétrica na cidade.
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A solicitação foi feita durante o lançamento do canal SBT News, que reuniu representantes de diversos partidos políticos, incluindo o governador paulista do Partido Republicano (Republicanos) e o vice-presidente do Partido Socialista Brasileiro (PSB).
O prefeito da capital paulista expressou a dificuldade da situação, solicitando assistência. A situação se agravou devido a um forte vendaval causado por um ciclone extratropical, que afetou a região metropolitana de São Paulo durante as noites de 4, 5 e 6 de dezembro de 2025, impactando serviços essenciais, o transporte e a rotina da população.
Ventos de até 98 km/h derrubaram centenas de árvores e causaram danos à rede de distribuição de energia, conforme registros meteorológicos e a concessionária responsável pelo fornecimento.
A distribuidora Enel informou que mais de 2,2 milhões de clientes ficaram sem luz no auge da tempestade. Na noite de 5 de dezembro, mais de 1,3 milhão de imóveis ainda não tinham energia. A falta de energia gerou problemas em diversos setores: sem luz, mais de 200 semáforos ficaram inoperantes, causando congestionamentos; o sistema de abastecimento de água da Sabesp sofreu interrupções; e cerca de 400 voos foram cancelados ou atrasados nos aeroportos de Congonhas e Guarulhos.
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Autoridades estaduais criticaram a gestão da Enel. Tarcísio declarou que a população está “refém” da concessionária e cobrou uma resposta mais rápida e eficaz. O prefeito Nunes disse ter conversado com Tarcísio e deputados para buscar uma solução.
O próximo passo será levar a demanda ao Governo Federal.
Em agosto, a prefeitura de São Paulo entrou com uma ação na Justiça Federal para impedir a renovação do contrato de concessão de energia elétrica com a Enel, que se encerra em 2028. O objetivo era obrigar o governo federal e a Aneel a considerarem a realidade de São Paulo antes de qualquer decisão.
A Justiça determinou novas análises antes de qualquer decisão sobre prorrogar o contrato da Enel.
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