A relação tensa entre Estados Unidos e Venezuela tem impactado os preços do petróleo, que atingiram o nível mais baixo desde 2021, com o barril abaixo de US$ 55. Essa situação reflete uma transformação profunda no mercado global da commodity.
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Análise de Rafael Furlanetti
Rafael Furlanetti, presidente da Ancord, explicou que a dinâmica do mercado petrolífero passou por mudanças significativas. Ele ressaltou que a OPEP perdeu influência, observando que “com 25% da oferta mundial, você não manda mais no preço do petróleo”.
Transição Energética e Novos Produtores
Furlanetti destacou que a transição energética e o surgimento de novos países produtores, como a Guiana, contribuem para essa alteração. A demanda global, que antes crescia 1,5 milhão de barris por dia, agora se mantém em torno de 700 a 800 mil barris diários.
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Impactos para a Petrobras e o Brasil
O cenário atual representa desafios para a Petrobras e o Brasil. Furlanetti alertou que, com os preços em níveis mais baixos, o plano de investimento da empresa deve ser mais cauteloso. Ele mencionou que, considerando todos os custos, incluindo o leasing de plataformas, o custo total de produção pode chegar a US$ 60 ou US$ 70 por barril.
Consequências para o Consumidor Brasileiro
Para o consumidor brasileiro, a queda nos preços do petróleo traz benefícios, como a redução dos preços dos combustíveis e o controle da inflação. Furlanetti enfatizou que “para a dona Maria que está aí nos assistindo, petróleo em queda é inflação em queda”.
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