Queda nos preços da cesta básica em 24 capitais! Conab e Dieese apontam redução em novembro de 2025. Macapá lidera com -5,28%. Confira!
Os preços dos alimentos que compõem a cesta básica apresentaram redução em 24 capitais brasileiras durante o mês de novembro, em comparação com o mês anterior. O levantamento, divulgado na terça-feira, 9 de dezembro de 2025, foi realizado em conjunto pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) e pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).
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O presidente da Conab, Edegar Pretto, destacou que “o Brasil está colhendo esse ano a maior safra agrícola da nossa história, com o consumidor indo ao supermercado com um produto mais barato de excelente qualidade”.
As maiores reduções percentuais foram observadas em Macapá (-5,28%), Porto Alegre (-4,10%), Maceió (-3,51%), Natal (-3,40%) e Palmas (-3,28%).
Os menores valores médios da cesta básica foram registrados em Aracaju (R$ 538,10), Maceió (R$ 571,47), Natal (R$ 591,38), João Pessoa (R$ 597,66) e Salvador (R$ 598,19).
São Paulo registrou o maior custo com a cesta básica (R$ 842,26), seguido por Florianópolis (R$ 800,68), Cuiabá (R$ 789,98), Porto Alegre (R$ 789,77) e Rio de Janeiro (R$ 783,96).
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Em comparação, Aracaju (SE) apresenta a cesta básica mais barata (38,32% do salário mínimo) e um tempo de trabalho menor para a compra dos alimentos (77 horas e 59 minutos).
O arroz agulhinha registrou uma queda de 10,27% nos preços em Brasília, enquanto o tomate apresentou redução em 26 capitais, com uma diminuição de 27,39% em Porto Alegre.
Pesquisadores atribuem a maior oferta de alimentos como principal fator para a redução dos preços no varejo. A redução de preços no mercado internacional, a maior oferta no período de safra e a menor demanda também contribuíram para a queda nos preços do açúcar.
O café em pó apresentou redução em 20 cidades, com destaque para São Luís (-5,09%), Campo Grande (-3,39%) e Belo Horizonte (-3,12%).
O governo avaliou que a boa produtividade das lavouras, o lento processo de negociação das tarifas norte-americanas e os altos preços praticados nos supermercados contribuíram para a diminuição nos preços.
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