Preço dos alimentos deve continuar em queda, afirma ministro

Paulo Teixeira ressaltou a produção agrícola brasileira como um fator de diminuição de custos e antecipou que os resultados do último Levantamento da Sa…

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(Imagem de reprodução da internet).

Em entrevista ao programa A Voz do Brasil, na quarta-feira (10), o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, informou que o orçamento das famílias brasileiras apresentou um alívio em agosto. Destacaram-se os preços atrativos do arroz nas prateleiras dos supermercados. Produtos importantes na mesa do consumidor com redução de preços em agosto foram o tomate (-13,39%), a batata-inglesa (-8,59%), cebola (-8,69%), o arroz (-2,61%) e o café moído (-2,17%).

Paulo Teixeira celebrou a diminuição no valor do saco de arroz de cinco quilos. “Considero que o principal foco dessa desvalorização é o arroz. Quem pagava no ano passado, nessa época, 5 quilos de arroz a R$ 30, R$ 27, R$ 28, atualmente está pagando R$ 15, R$ 16, R$ 17, R$ 18”, declarou. O ministro ressaltou a produção agrícola brasileira como um dos fatores de redução dos preços. Ele antecipou que os resultados do último Levantamento da Safra de Grãos 2024/2025 apresentaram números recorde.

Nós alcançamos recorde de safra pelo terceiro ano consecutivo, com anúncios a serem feitos nesta quinta-feira (11). O recorde foi em 2023 e continuaremos em 2024. Em relação ao Plano Safra, foram investidos cerca de R$ 500 bilhões, e na agricultura familiar, R$ 78 bilhões, com juros subsidiados.

A inflação no Brasil apresentou uma variação negativa de 0,11% no mês anterior, refletindo a influência da queda nos preços dos setores de habitação, alimentação e bebidas. O resultado representa uma diferença de 0,37 ponto percentual em relação ao registrado em julho, conforme divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Este é o primeiro índice negativo desde agosto de 2024 e o mais expressivo desde setembro de 2022. No acumulado de 2025, a inflação está em 3,15% e, em 12 meses, em 5,13%, abaixo dos 5,23% registrados nos 12 meses anteriores. Segundo o ministro, “é importante dizer que isso não tem nada a ver com o tarifaço. O tarifaço foi anterior, foi em junho que começou a deflação de alimentos e vai continuar essa tendência, com o governo atuando. O presidente Lula tem o tema do controle da inflação como uma das suas maiores preocupações”.

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Com informações da Agência Brasil.

Fonte por: Jovem Pan

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