PPSA anuncia leilão de petróleo no pré-sal e detalhes do 6º Leilão da B3

PPSA anuncia leilão de petróleo no pré-sal para a B3 em 2026. Leilão incluirá campos Mero, Búzios e Atapu. TCU avalia leilão com ressalvas.

2 min de leitura

(Imagem de reprodução da internet).

A Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA), empresa estatal responsável pela gestão dos contratos de produção de petróleo nos campos do pré-sal, anunciou em 9 de dezembro de 2025, a comercialização de 106,5 milhões de barris de petróleo no 6º Leilão de Petróleo da União, previsto para 29 de julho de 2026, na B3, em São Paulo.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O leilão incluirá petróleo proveniente de seis campos do pré-sal: Mero, Búzios, Bacalhau, Itapu, Sépia e Atapu.

A PPSA detalhou a divisão dos lotes a serem ofertados: Mero com 64 milhões de barris, Búzios com 21,5 milhões de barris, Bacalhau com 13 milhões de barris, Itapu com 4 milhões de barris, Sépia com 2 milhões de barris e Atapu com 2 milhões de barris.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A entrega das cargas de petróleo está programada entre janeiro e dezembro de 2027, com exceção do campo Bacalhau, cuja nomeação começa em agosto de 2026.

Declarações da PPSA

Guilherme França, superintendente de comercialização de petróleo da PPSA, destacou que o leilão representa uma oportunidade estratégica para movimentar o mercado de petróleo nacional e fortalecer a arrecadação da União. Ele enfatizou a importância do pré-sal, uma camada de petróleo localizada principalmente na costa do Rio de Janeiro e Espírito Santo, que concentra a maior parte das reservas brasileiras.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

LEIA TAMBÉM!

Leilão Anterior Frustrado

Em 4 de dezembro, a PPSA realizou um leilão de áreas não contratadas do pré-sal na B3, com um resultado de R$ 8,79 bilhões. Essa oferta ficou abaixo das expectativas da equipe econômica, que esperava R$ 14,78 bilhões, representando uma diferença de aproximadamente 40%.

O leilão contemplou percentuais remanescentes da União nas jazidas de Mero, Atapu e Tupi, localizadas na Bacia de Santos.

Decisão do TCU

O Tribunal de Contas da União (TCU) autorizou a realização do leilão, porém, expressou preocupações sobre a governança do processo. O ministro Bruno Dantas observou a falta de uma análise robusta que justificasse a antecipação das receitas da União, atribuindo a decisão a uma “urgência fiscal”.

O TCU concluiu que a suspensão do leilão às vésperas do evento poderia gerar impactos fiscais negativos e prejudicar a confiança dos investidores, que já haviam se preparado para o processo.

Recomendações do TCU

O Tribunal também solicitou ao Ministério de Minas e Energia a elaboração de estudos comparativos para avaliar alternativas de financiamento da União e alertou a Fazenda sobre os riscos em previsões orçamentárias baseadas em receitas incertas.

Sair da versão mobile