Porto de Santos: Aumento Alarmante no Tráfico Internacional de Cocaína

Porto de Santos enfrenta desafios com tráfico internacional de drogas. Receita Federal apreendeu 5,2 toneladas de cocaína em 2024, aumento de 37% em relação a 2025

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(Imagem de reprodução da internet).

Santos, conhecida por suas praias e qualidade de vida, enfrenta atualmente um desafio complexo: o tráfico internacional de drogas. O Porto de Santos, principal do hemisfério Sul, tem se tornado um ponto crucial nesse cenário, conforme dados da Receita Federal.

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A cidade, com aproximadamente 430 mil habitantes, equilibra uma economia baseada no turismo e no comércio com a crescente influência do crime organizado.

Apreensão de Cocaína

Em 2024, a Receita Federal apreendeu 5,2 toneladas de cocaína, um aumento significativo em relação a 2025, quando foram identificadas quase 7 toneladas. Esse aumento representa 37% de toda a droga interceptada no país naquele ano, evidenciando a importância estratégica do porto para o tráfico internacional.

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Desafios Operacionais

O Porto de Santos lida diariamente com cerca de 12 mil contêineres, um volume imenso que exige um esforço constante de vigilância. Agentes da Alfândega utilizam tecnologia e análise de dados para identificar possíveis sinais de contrabando, examinando imagens de contêineres, rotas comerciais e informações de outras aduanas.

O Papel da Tecnologia e dos Cães Farejadores

Além de scanners de alta precisão e sistemas de videomonitoramento, cães farejadores desempenham um papel fundamental no combate ao tráfico. Esses animais passam por treinamento especializado em centros nacionais e atuam por até sete anos em portos e aeroportos, auxiliando na detecção de entorpecentes.

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Contexto Sociológico e Internacional

A socióloga Isabela Viana Pinho destaca que a Baixada Santista historicamente é uma área de atuação do Primeiro Comando da Capital (PCC). O grande volume de exportações facilita a infiltração da droga entre cargas legais. A Organização das Nações Unidas (ONU) registrou um aumento de 34% na produção mundial de cocaína em 2023, elevando-a a mais de 3.700 toneladas, o que mantém o Brasil, e especialmente o Porto de Santos, no centro das rotas globais do tráfico.

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