Políticos da América Latina assinam declaração climática e aposta em Acordo de Escazú

Políticos latino-americanos assinam declaração climática e defendem sustentabilidade. Compromisso com ações ambientais e regulamentação de minerais é destaque

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(Imagem de reprodução da internet).

Políticos da América Latina Unem Forças em Declaração Climática

Em 13 de novembro de 2025, congressistas de diversos países da América Latina divulgaram uma declaração conjunta, reafirmando o compromisso com ações climáticas e a promoção da sustentabilidade. O documento, assinado por 37 políticos, incluindo 15 brasileiros, representa um esforço legislativo para combater as mudanças climáticas.

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Foco em Minerais e Sustentabilidade

O documento, obtido pelo Poder360, destaca a necessidade de regulamentação na extração de minerais como lítio, níquel, nióbio e terras-raras. Propõe que a atividade seja conduzida sob critérios de sustentabilidade e justiça social, visando a criação de cadeias de valor limpas e o fortalecimento do comércio regional. A declaração enfatiza o uso eficiente da água, a proteção de áreas úmidas e a restauração de áreas degradadas, juntamente com a reciclagem e o reuso de materiais.

Compromissos Regionais e Financeiros

Os congressistas também defendem o acesso universal à água potável e ao saneamento como metas regionais prioritárias. A declaração exige que os países desenvolvidos cumpram seus compromissos de financiamento climático, sem gerar novos endividamentos. Além disso, propõe a diversificação das fontes de energia, a reorientação de subsídios para combustíveis fósseis e a criação de mecanismos regionais para garantir recursos estáveis e acessíveis.

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Acordo de Escazú e Transparência

A declaração reforça a importância do Acordo de Escazú, tratado ambiental da América Latina e do Caribe que entrou em vigor em 2021. O Acordo de Escazú promove o acesso à informação, a participação pública e a justiça em questões ambientais, além de incluir mecanismos de proteção para defensores ambientais. A declaração também propõe o uso de marcadores e critérios claros para identificar e avaliar gastos públicos relacionados ao clima, promovendo a transparência e a criação de mecanismos parlamentares para monitorar as metas de mitigação, adaptação e redução de emissões de gases de efeito estufa.

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