Polícia prende suspeitos em morte de advogado Luiz Fernando Pacheco em SP

Homens e mulher são presos após roubo de relógio, celular e carteira, identificados em imagens de segurança.

04/10/2025 5:07

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Polícia prende suspeitos em morte de advogado Luiz Fernando Pacheco em SP
(Imagem de reprodução da internet).

Suspeitos Detidos em Prisão de Advogado em SP

A Polícia Civil de São Paulo efetuou a prisão de três indivíduos acusados de envolvimento no roubo que resultou na morte do advogado Luiz Fernando Pacheco, em Higienópolis, no centro da cidade. Os detidos são dois homens e uma mulher, com um dos homens e a mulher formando um casal. Imagens de câmeras de segurança registraram o momento em que o advogado foi abordado por dois dos suspeitos após sair de um bar.

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Abordagem e Conflito

Durante a abordagem, uma briga se iniciou, e Pacheco caiu, possivelmente atingindo a cabeça no chão, o que pode ter sido a causa de sua morte. Os criminosos roubaram um relógio, celular e carteira antes de fugir do local.

Investigação e Identificação

A delegada Gabriela Lisboa, responsável pela investigação, informou que os suspeitos foram levados para uma delegacia na região central e reconheceram-se nas imagens de segurança. A prisão temporária dos três deve ser expedida em breve.

Mudança na Classificação do Caso

Inicialmente, o caso foi registrado como morte suspeita, mas agora é tratado como latrocínio (roubo seguido de morte). A morte de Pacheco gerou grande repercussão e trouxe à tona a sensação de insegurança que permeia as ruas de São Paulo, onde muitos cidadãos temem ser vítimas de crimes semelhantes.

Perfil do Advogado Falecido

Luiz Fernando Pacheco, 42 anos, era um advogado reconhecido por sua atuação em São Paulo e figura presente em programas da Jovem Pan, onde comentava temas jurídicos e de interesse público. Conhecido pela personalidade expansiva e pelo bom humor, conquistava colegas e ouvintes com uma comunicação clara e acessível.

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Atuação Jurídica e Defesa

Ficou conhecido por integrar a defesa de José Genoino, ex-presidente do PT, durante o julgamento do Mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF), em 2012. Na ocasião, defendeu o político nas etapas mais polêmicas do processo, que marcou a história recente do país.

Participação em Grupos de Advogados

Além disso, foi um dos fundadores do Prerrogativas, grupo de advogados que surgiu em resposta ao que chamavam de “arbitrariedades” da Lava Jato.

Com informações de Misael Mainetti

Conclusão

A investigação continua sob a responsabilidade da Polícia Civil, buscando esclarecer todos os detalhes do crime e garantir a justiça para a vítima e seus familiares.

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