Furto de Obras de Arte em Biblioteca da Capital

A Polícia Civil efetuou na sexta-feira, 20 de dezembro de 2025, a prisão de uma mulher suspeita de participação em um crime ocorrido no centro da capital. O incidente, que envolveu o roubo de obras de arte, teve como data de ocorrência o dia 7 de dezembro.

A investigadora corporal informou que a mulher, com 38 anos, é esposa de um dos membros da dupla criminosa responsável pelo roubo. A polícia acredita que ela auxiliou na ocultação das peças roubadas.

Até o momento, três indivíduos foram identificados como suspeitos de envolvimento no crime. Dois já foram detidos, enquanto a terceira pessoa permanece sob investigação.

As obras roubadas incluem gravuras de Candido Portinari e Henri Matisse. O alvo do crime foi uma biblioteca, invadida durante o horário de visitação. Os criminosos dominaram funcionários e acessaram a cúpula de vidro onde as obras estavam expostas.

Eles transportaram os objetos para uma sacola de lona e fugiram pela entrada principal. Foram retiradas 8 gravuras de Henri Matisse e 5 de Candido Portinari, incluindo a obra “Menino de Engenho”, que faz parte das ilustrações do livro homônimo de José Lins do Rego, publicado em 1959 pela Sociedade dos Cem Bibliófilos do Brasil.

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A coleção roubada incluía gravuras da série “Jazz”, que exibe cores vibrantes e traços marcantes, características do fauvismo, movimento do qual Henri Matisse foi um dos principais representantes. As obras levadas incluem títulos como “O Palhaço”, “O Circo”, “Senhor Leal”, “O Pesadelo do Elefante Branco”, “Os Codomas”, “O Nadador no Aquário”, “O Engolidor de Palavras” e “O Cowboy”.

A exposição “Do livro ao museu: MAM São Paulo e a Biblioteca Mário de Andrade” apresentava 20 gravuras de Henri Matisse ao público.