Policiais penais da SAP atuam com poucos veículos disponíveis: apenas 12 dos 128 estão em funcionamento, sem armamento.
A Secretaria de Administração Penitenciária do Estado de São Paulo enfrenta uma grave crise de infraestrutura, com apenas 12 dos 128 veículos destinados às escoltas de presos na região metropolitana em funcionamento. Segundo informações da Coluna, cerca de 90% da frota está inoperante, majoritariamente devido a falhas nos veículos modelo Tiggo 8, da marca Chery, que apresentam diversos problemas mecânicos e permanecem parados aguardando manutenção.
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A situação tem um impacto direto nas operações básicas da SAP, como transferências entre presídios, escoltas para hospitais e deslocamentos para audiências judiciais. Com 28 presídios na Grande São Paulo – muitos deles Centros de Detenção Provisória – a falta de viaturas tem forçado policiais penais a realizarem escoltas com apoio improvisado, em alguns casos desarmados, o que compromete a segurança das operações.
Fábio Jabá, presidente do Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional do Estado de São Paulo, alerta para o risco crescente nas escoltas hospitalares. “Nos casos em que os presos necessitam de internação ou procedimentos médicos, os policiais penais permanecem nos hospitais, muitas vezes sem armamento, o que aumenta o risco de fuga e compromete a segurança da população”, declarou.
A crise expõe a necessidade urgente de manutenção da frota e reforço na estrutura logística da SAP. Até o momento, a pasta não se manifestou oficialmente sobre as medidas que pretende adotar para resolver o problema, o que pode gerar atualizações futuras na reportagem.
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