Polícia Federal investiga deputados do PL e governo; PT defende independência da instituição. Operação “Galho Fraco” fortalece argumento de ausência de interferência
A operação da Polícia Federal que atingiu deputados do Partido Liberal (PL), incluindo o líder na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), e Carlos Jordy (PL-RJ), gerou debates sobre a independência da instituição. O analista de Política da CNN, Pedro Venceslau, Jilmar Tatto (SP), vice-presidente nacional do PT, avaliou que a PF demonstra imparcialidade e cumpre sua função de Estado.
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Essa avaliação se baseia nas operações realizadas nas últimas datas.
As ações da corporação, que envolveram investigações contra membros da oposição e do próprio governo, reforçaram a percepção de que a Polícia Federal atua de forma independente. Petistas consideram que a operação, denominada “Galho Fraco”, que investiga o desvio de recursos públicos provenientes de cotas parlamentares, causou um desgaste significativo na candidatura do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).
A operação também fortaleceu o argumento de que, durante os governos do Partido dos Trabalhadores (PT), não há interferência da instituição. A avaliação é que as investigações ocorrem de forma independente, sem direcionamento político.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reiterou essa posição ao ser questionado sobre a ação da Polícia Federal que atingiu integrantes do governo, incluindo o número dois do Ministério da Previdência e o vice-líder do governo no Senado.
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Lula enfatizou que todos devem ser investigados, independentemente de sua posição, e destacou que a iniciativa de permitir que as investigações ocorressem pela Polícia Federal sem obstrução foi uma característica de sua gestão.
O objetivo dos governistas é minimizar os danos decorrentes das fraudes descobertas no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), demonstrando que o governo não interfere nas investigações policiais, independentemente de quem esteja sendo investigado.
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