Polícia Federal e Ministério Público Federal efetuaram operação em 5 de novembro de 2025, combatendo organização criminosa em RJ e SP. 27 mandados cumpridos em Rio, Niterói, SP e cidades como Várzea Paulista. Investigados enfrentam bloqueio de R$ 45 milhões e medidas cautelares
A Polícia Federal, em colaboração com o Ministério Público Federal, conduziu uma operação em 5 de novembro de 2025. O objetivo era combater uma organização criminosa com atuação em nível interestadual, concentrando suas atividades nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo.
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Cerca de 100 policiais federais participaram da operação, que envolveu a execução de 27 mandados de busca e apreensão. As buscas ocorreram no Rio de Janeiro e Niterói, além da capital do Rio de Janeiro, e em cidades de São Paulo, incluindo Várzea Paulista, Indaiatuba e Salto.
Investigações e Medidas Cautelares
As investigações visam identificar todos os envolvidos no esquema. A Justiça Federal determinou o bloqueio de bens no valor de aproximadamente R$ 45 milhões e impôs medidas cautelares a 21 investigados. Essas medidas incluem o recolhimento de passaportes, a proibição de deixar o país e o estado, e a obrigatoriedade de comparecimento mensal em juízo para justificar suas atividades.
Os investigados foram indiciados por crimes como organização criminosa, lavagem de dinheiro, furto qualificado por fraude, uso de documento falso, falsidade ideológica, peculato e furto. A investigação também apura o acesso não autorizado a contas da Caixa Econômica Federal, utilizando dados obtidos de forma ilícita.
A organização criminosa utilizava conexões de internet de terceiros para acessar contas da Caixa Econômica Federal, incluindo o aplicativo Caixa Tem. Os criminosos realizavam saques fraudulentos e pagamentos de boletos digitais, subtraindo recursos destinados a pessoas em situação de vulnerabilidade social.
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A Caixa Econômica Federal informou que monitora continuamente seus produtos, serviços e transações bancárias, buscando identificar e investigar casos suspeitos de fraude. O banco possui estratégias, políticas e procedimentos de segurança para proteger os dados e operações de seus clientes, além de contar com tecnologias e equipes especializadas para garantir a segurança de seus processos e canais de atendimento.
Em caso de movimentação não reconhecida pelo cliente, é possível realizar um pedido de contestação em uma das agências do banco, apresentando documentos de identificação. As contestações são analisadas individualmente e, se procedentes, o valor é ressarcido.
A Caixa Econômica Federal orienta seus correntistas a adotarem medidas de segurança, como não fornecer senhas ou dados de acesso em sites ou aplicativos suspeitos, utilizar navegadores e softwares de antivírus atualizados, e nunca fornecer senha e assinatura eletrônica em uma mesma página.
Senhas bancárias não devem estar disponíveis em aparelhos celulares ou computadores.
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