Polícia Federal e Inteligência Policial deporão em CPI do Crime Organizado

Diretores da Polícia Federal e de Inteligência ouvirão CPI do Crime Organizado; governadores também serão ouvidos. Andrei Passos e Leandro Almada deporão na CPI

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(Imagem de reprodução da internet).

O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Passos Rodrigues, e o diretor de Inteligência Policial da corporação, Leandro Almada, serão os primeiros a prestar depoimento na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Crime Organizado. A sessão de depoimento está agendada para a próxima terça-feira, 18, às 9h.

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O convite para os diretores da PF foi feito pelo relator da CPI, senador Alessandro Vieira (MDB-SE). A justificativa apresentada pelo senador ressalta a importância da contribuição dos diretores da Polícia Federal para a construção de um diagnóstico preciso sobre o avanço de facções e milícias, incluindo suas atividades no tráfico de drogas e armas, lavagem de dinheiro, crimes cibernéticos, contrabando e infiltração em setores da economia e do governo.

Na quarta-feira (19), a CPI também ouvirá o diretor de Inteligência Penal da Secretaria Nacional de Políticas Penais, Antônio Glautter, e o promotor de Justiça do Ministério Público de São Paulo (MPSP), Lincoln Gakiya. A escolha desses profissionais se deve à sua experiência e conhecimento sobre o tema.

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Além dos diretores da PF, a CPI do Crime Organizado também incluirá oitiva de governadores e secretários de Segurança de dez Estados e do Distrito Federal: Amapá, Bahia, Pernambuco, Ceará, Alagoas, Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e São Paulo.

Os depoimentos ocorrem em meio às discussões sobre o projeto de lei antifacção, proposto pelo governo Lula e relatado na Câmara pelo deputado Guilherme Derrite (PP-SP). Uma primeira versão do projeto gerou divergências com a Polícia Federal, mas o deputado alterou o texto para permitir a participação da PF em caráter integrativo com a polícia estadual.

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