Polícia Federal desarticula esquema de falsificação de bebidas; 3 homens são presos em operação em SP e PR. Investiga crimes e intoxicações por metanol.
Na quinta-feira, 6 de novembro de 2025, a Polícia Federal realizou a quarta fase de uma operação focada na repressão à falsificação de bebidas alcoólicas. Até o momento, três homens foram presos em cumprimento de mandados judiciais. A ação teve início em janeiro deste ano, em resposta a um aumento nos casos de intoxicação por metanol.
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A operação, denominada “Parece, mas não é”, envolveu o cumprimento de 16 mandados de busca e apreensão em sete cidades: São Paulo (SP), Americana (SP), Marília (SP), Taquaritinga (SP), Sertãozinho (SP), Matão (SP) e Londrina (PR). A investigação apura um esquema criminoso que movimentava valores milionários com a produção e distribuição de bebidas alcoólicas falsificadas em diversas regiões do Brasil.
Os suspeitos presos foram detidos em diferentes locais. Dois foram presos na zona leste de São Paulo, em depósitos clandestinos nos bairros de Ermelino Matarazzo e Vila Cruzeiro. O terceiro suspeito foi preso em Sertãozinho (SP). Durante as buscas, foram apreendidas milhares de garrafas destinadas à falsificação de destilados como gim, uísque e vodca. Em alguns casos, os rótulos e embalagens dos produtos falsificados apresentavam variações em relação aos itens originais.
Desde agosto, após a identificação de intoxicações por bebidas alcoólicas adulteradas com metanol, o Ministério da Saúde contabilizou 47 notificações em análise e 700 descartadas. O número total de mortes confirmadas permanece em 15. A maior concentração de casos foi observada em São Paulo (47 casos em análise e 6 em análise), seguida por Pernambuco (5), Paraná (6), Mato Grosso (1) e Rio Grande do Sul (1).
Outras unidades federativas também registraram notificações suspeitas.
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As autoridades sanitárias continuam alertando contra o consumo de bebidas de origem duvidosa. As investigações buscam identificar todos os lotes específicos de bebidas responsáveis pelas intoxicações em cada estado afetado. A Polícia Federal segue rastreando a cadeia de produção e distribuição das bebidas falsificadas.
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