Polícia Federal Apreende R$ 9,5 Bilhões Contra Crime Organizado – Entenda!

Polícia Federal apreende R$ 9,5 bilhões contra crime organizado. Operações resultam em 2.413 prisões e foco na coordenação de dados entre União e estados

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(Imagem de reprodução da internet).

Apreensão de Bens e Combate ao Crime Organizado Atingem R$ 9,5 Bilhões

Entre janeiro e novembro de 2024, a Polícia Federal contabilizou a apreensão de R$ 9,5 bilhões em bens e dinheiro em operações contra o crime organizado. As ações envolveram a recuperação de dinheiro em espécie, além de aeronaves, imóveis, embarcações, criptomoedas e ouro, juntamente com valores bloqueados em contas de investigados.

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Operações e Prisões

Foram registradas 3.310 operações, resultando em 2.413 prisões. A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco), criada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública em parceria com órgãos estaduais e federais, desempenhou um papel crucial, com quase 1.000 prisões e mais de 1.500 buscas e apreensões.

Análise do Instituto Esfera e Necessidade de Coordenação

Um estudo do Instituto Esfera aponta para a existência de 72 facções criminosas vinculadas ao narcotráfico em todo o país. A pesquisa destaca a carência de mecanismos formais de coordenação federativa para integrar informações entre União, estados e municípios.

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Desafios na Integração de Dados e Foco Técnico

Apesar da vasta rede de órgãos com atribuições de segurança, incluindo a Polícia Federal, o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), o Banco Central e a Receita Federal, a falta de padronização e compartilhamento de dados limita a eficácia das ações.

Debate e Perspectivas

Em evento promovido pela Esfera Brasil, o secretário-executivo do Ministério da Justiça, Manoel Carlos, enfatizou a necessidade de integração nacional dos sistemas de segurança e dados, buscando uma coordenação mais eficaz entre as instâncias de governo.

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O objetivo é que os sistemas de informação se comuniquem de forma eficiente.

O senador Fabiano Contarato, presidente da CPI do Crime Organizado, ressaltou a importância de manter o foco técnico, afastando debates ideológicos. Ele defende que a CPI deve trabalhar com critérios objetivos para investigar e propor melhorias no enfrentamento às facções criminosas.

Ambos os representantes reforçaram a importância do momento para o debate sobre segurança pública no Brasil, com ênfase no fortalecimento dos fundos e no aumento das competências da Polícia Rodoviária Federal e da Polícia Federal.

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