Polícia Federal Defende Debate Aprofundado Sobre PL Antifacção
O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, declarou nesta terça-feira (18.nov.2025) que o Projeto de Lei (PL) Antifacção necessita de mais tempo para discussão antes de ser votado no Congresso Nacional. A declaração foi feita durante sua participação em uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre Crime Organizado no Senado.
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O relatório do deputado Guilherme Derrite (PP-SP) já está em sua quarta versão e pode ser votado na Câmara ainda nesta terça-feira (18.nov). A Polícia Federal busca um debate mais amplo para a análise do projeto.
Rodrigues enfatizou a importância de ouvir diversas instâncias, incluindo a sociedade civil, as polícias, o Ministério Público e o Poder Judiciário, para garantir uma legislação que realmente atenda aos interesses públicos e fortaleça o sistema de justiça.
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Críticas às Primeiras Versões do PL
O delegado criticou pontos das primeiras versões do projeto que limitavam a atuação da Polícia Federal. Segundo ele, essas restrições não contribuiriam para o combate ao crime organizado.
Discordância com a Equiparação de Facções a Terrorismo
Andrei Rodrigues se opôs à equiparação de facções criminosas, como o Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Comando Vermelho (CV), ao terrorismo. Ele argumentou que são cenários distintos, com implicações para a soberania nacional e investimentos no país.
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Questão dos Recursos para a Polícia Federal
O diretor-geral também manifestou preocupação com a questão dos recursos financeiros. O PL propõe a retirada de verbas de fundos federais, como o Funapol, o Fundo de Segurança Pública e o Fundo Antidrogas. Rodrigues argumentou que essa medida prejudicaria a Polícia Federal, impactando negativamente seus recursos e capacidade de atuação.
