Polícia de SP evita prisão preventiva de agentes em morte de estudante

Decisão é tomada após recurso da família da vítima, que aponta periculosidade dos agentes e contradições nos depoimentos.

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(Imagem de reprodução da internet).

Negado o Terceiro Pedido de Prisão Preventiva em Caso de Morte de Estudante

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) negou pela terceira vez o pedido de prisão preventiva dos policiais militares acusados pelo envolvimento na morte do estudante de medicina Marco Aurélio Cardenas Costa, ocorrida em novembro do ano passado na Vila Mariana, zona sul da capital paulista.

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A decisão foi baseada em novas alegações apresentadas pela defesa da família da vítima.

Os advogados da família argumentaram que os agentes apresentavam um alto grau de periculosidade e que havia contradições nos depoimentos fornecidos durante as investigações. A defesa também solicitou o afastamento dos policiais da corporação e o uso de tornozeleira eletrônica, mas ambos os pedidos foram rejeitados pelo TJ-SP.

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O tribunal justificou a decisão, afirmando que não havia novos elementos que justificassem a prisão cautelar dos policiais. Além disso, ressaltou que o afastamento de policiais militares é uma responsabilidade da hierarquia superior da corporação, e não da Justiça.

O TJ-SP também apontou a ausência de descumprimento das medidas cautelares anteriormente impostas, o que inviabilizava a necessidade de monitoramento eletrônico.

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O caso Marco Aurélio Cardenas Costa ganhou destaque em 2024. A defesa do estudante, por sua vez, apresentou a versão de que Marco Aurélio apresentava comportamento agressivo e alterado, e que a confusão começou com um tapa no retrovisor da viatura.

O estudante, segundo a versão, entrou sem camisa no saguão do hotel e foi perseguido pelos agentes.

A defesa alegou que Marco Aurélio tentou tomar a arma de um dos policiais, momento em que o disparo fatal ocorreu. O estudante foi levado ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos. Atualmente, o processo ainda não teve um desfecho, e os policiais permanecem em liberdade, enquanto a família busca justiça e punição aos responsáveis pelo crime.

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