Polícia Civil desmantela esquema de fraudes com deepfakes de Lula e Bonner

Polícia Civil desmantela esquema de fraudes eletrônicas com deepfakes de Lula e William Bonner. Operação no RS, MG e SP causa prejuízo de R$1,3M.

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(Imagem de reprodução da internet).

A Polícia Civil do Rio Grande do Sul iniciou uma operação nesta quarta-feira (12) com o objetivo de desmantelar um grupo criminoso responsável por fraudes eletrônicas em larga escala. A ação foi realizada com o cumprimento de nove mandados de busca e apreensão, além de ordens de bloqueio de contas bancárias e bens, abrangendo Minas Gerais e São Paulo.

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Estratégias de Engenharia Social e Deepfakes

Segundo a corporação, os indivíduos envolvidos utilizavam técnicas de engenharia social para aplicar golpes. A fraude envolvia a promessa de uma falsa indenização governamental, utilizando “deepfakes” de figuras públicas, como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o jornalista William Bonner, para aumentar a credibilidade das fraudes em sites falsos.

Funcionamento do Esquema Fraudulento

O esquema começava com anúncios patrocinados em redes sociais, originados através do sistema Trátego. Esses anúncios direcionavam as vítimas para sites que simulavam o portal oficial do Governo Federal, onde eram exibidos os vídeos manipulados.

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Após a entrada no site, a vítima era informada que precisava pagar uma taxa para liberar o valor prometido.

Fluxo Financeiro e Operadores do Crime

As investigações revelaram que os pagamentos eram feitos via PIX para um gateway de pagamentos, controlado por um jovem de 24 anos de Conselheiro Lafaiete (MG). O dinheiro era então transferido para uma conta em São Paulo. Os investigados utilizavam serviços de proxy e VPN para garantir o anonimato e dificultar o rastreamento do esquema.

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Impacto e Ações da Polícia

A operação resultou em um prejuízo estimado de mais de R$1,3 milhão. A polícia identificou que o grupo frequentemente alvejava vítimas idosas, incluindo indivíduos com mais de 80 anos, considerados particularmente vulneráveis. A ação, denominada “Plano de Contingência”, visa a apreensão de dispositivos eletrônicos, veículos de luxo e outros bens relacionados ao crime, além do bloqueio de valores para futura compensação às vítimas.

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