Polícia apura divergência em números de prisões após operação nos Complexos da Penha e Alemão

Operação em Penha e Alemão: Divergências em número de prisões geram investigação. Polícia Civil aponta 113 presos, governo estadual reporta 99. Investiga a diferença nos dados

2 min de leitura

(Imagem de reprodução da internet).

Uma operação policial realizada nos Complexos da Penha e do Alemão, localizada na zona norte do Rio de Janeiro, em 28 de outubro de 2025, gerou divergências nos números de presos divulgados. A Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro informou sobre 113 prisões, enquanto o governo estadual reportou 99 detidos.

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O relatório inclui 82 prisões em flagrante e 17 com mandados de prisão.

Divergências nos Relatórios

A discrepância nos números de presos foi inicialmente apontada pela Polícia Civil do Rio de Janeiro e confirmada pelo governo estadual. A investigação sobre a diferença nos números está em andamento.

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Acompanhamento e Investigação

A Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) do Rio de Janeiro foi contatada por meio de e-mail para esclarecer a divergência. Até a publicação deste comunicado, não houve resposta. O espaço permanece aberto para manifestações e informações.

Operação e Contexto

A operação, considerada a mais letal da história do país, foi conduzida com o objetivo de combater o Comando Vermelho (CV), que utilizava armamento pesado e tecnologia para dificultar o trabalho das forças de segurança. A ação foi planejada em conjunto pela Polícia Civil, Polícia Militar e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeeco/MP-RJ), com apoio da Subsecretaria de Planejamento e Integração Operacional (SSPIO).

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Relatório e Acompanhamento Judicial

O relatório da operação, assinado pelo delegado José Pedro Costa da Silva, foi elaborado a pedido do ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF). O ministro assumiu a relatoria da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental das Favelas, buscando reduzir a letalidade policial no Rio de Janeiro, e avaliou o pedido do Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH) para investigar possíveis irregularidades na operação Contenção.

O governo do Rio de Janeiro, representado pelo Partido Liberal (PL), foi notificado pelo ministro.

A operação foi classificada como de nível tático máximo, com o objetivo de restabelecer a ordem e preservar vidas, considerando o “poderio bélico elevado” do CV.

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