Pesquisa PoderData Revela Percepção Sobre o Governo Lula em Dezembro de 2025

Uma pesquisa realizada pelo PoderData, entre 13 e 15 de dezembro de 2025, aponta para uma divisão de opiniões sobre o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Os resultados indicam que 39% dos eleitores consideram a gestão pior do que a de seu antecessor, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Essa taxa representou um aumento de 1 ponto percentual em relação ao período anterior.

Opiniões Divergentes Sobre o Comando de Lula

Em contrapartida, 38% dos entrevistados avaliam o governo Lula como melhor. Os percentuais permaneceram inalterados durante o período da pesquisa. Uma parcela de 22% dos eleitores declarou não ver diferença entre as gestões, enquanto 1% não soube responder à pergunta.

Estratificação dos Dados Demográficos

A pesquisa revelou que as taxas de avaliação mais altas entre os eleitores mais jovens (54%) e os moradores do Nordeste (45%) se inclinavam a considerar o governo Lula como melhor. Adicionalmente, 43% dos eleitores com ensino médio também expressaram essa opinião.

Por outro lado, os percentuais mais altos de avaliação negativa foram encontrados entre os eleitores de 25 a 44 anos (45%) e de 45 a 59 anos (43%), os moradores do Centro-Oeste (54%) e do Sul (49%), e aqueles com ensino médio (45%).

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Análise da Correlação com o Voto em 2022

Os pesquisadores do PoderData cruzaram as respostas dos entrevistados com a declaração de voto no segundo turno de 2022. Entre os eleitores que votaram no PT, 63% consideraram o governo Lula melhor, enquanto 11% o avaliaram pior. Já entre os eleitores que votaram no PL, a gestão Lula foi considerada melhor por 9% e pior por 75% dos bolsonaristas.

Metodologia da Pesquisa PoderData

A pesquisa foi realizada entre 13 e 15 de dezembro de 2025, com 2.500 entrevistas em 133 municípios das 27 unidades da federação. A coleta de dados foi feita por telefone (para linhas fixas e celulares) utilizando o sistema URA. A pesquisa incluiu uma ponderação paramétrica para compensar desproporcionalidades nas variáveis de sexo, idade, grau de instrução, região e renda.

A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos. O intervalo de confiança é de 95%. Os resultados foram arredondados, podendo apresentar pequenas diferenças no somatório total.