PMI de serviços na China desacelera em novembro, atingindo menor expansão em 5 meses. RatingDog aponta queda no volume de novos pedidos e desafios no setor.
O setor de serviços na China apresentou uma expansão mais lenta em novembro, registrando o crescimento mais fraco em cinco meses. O Índice de Produção de Serviços (PMI) da RatingDog, divulgado nesta quarta-feira (3), indicou uma desaceleração no volume de novos pedidos, apesar do suporte da demanda externa.
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O PMI da RatingDog, compilado pela S&P Global, caiu de 52,6 para 52,1, marcando a expansão mais fraca desde junho. Este índice separa o crescimento da contração, sendo um indicador importante para o setor.
Os resultados da RatingDog estão em linha com o PMI de serviços oficial divulgado pelo governo chinês no domingo (28), que também registrou uma queda, de 50,2 para 49,5. Ambos os indicadores refletem uma tendência de desaceleração no setor.
O PMI da RatingDog é considerado um indicador mais preciso das empresas de serviços menores e focadas na exportação, localizadas principalmente na costa leste da China. Em contraste, o PMI oficial acompanha principalmente grandes e médias empresas, incluindo aquelas estatais.
A economia chinesa tem demonstrado sinais de desaceleração, com o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) no terceiro trimestre desacelerando para o seu ritmo mais fraco em um ano. As autoridades chinesas planejam um maior foco no apoio ao consumo nos próximos anos, mas ainda não implementaram medidas de estímulo em larga escala.
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O índice de novos pedidos de serviços desacelerou no ritmo mais lento em cinco meses. No entanto, os novos negócios de exportação voltaram a crescer após uma contração em outubro, devido à redução da incerteza em relação às tensões comerciais entre os EUA e a China.
Yao Yu, fundador da RatingDog, destacou que a contração no emprego, a pressão sobre as margens de lucro e o enfraquecimento das expectativas continuam sendo os principais desafios para o setor de serviços. O nível de emprego diminuiu pela quarta vez consecutiva, levando a um aumento nos trabalhos inacabados.
Os custos médios de insumos continuaram a aumentar, embora em um ritmo mais lento, impulsionados por despesas com matérias-primas, materiais de escritório e combustível. Algumas empresas repassaram esses aumentos aos consumidores, resultando em um leve aumento nos encargos de produção.
A confiança das empresas no setor de serviços se manteve positiva, mas em um ritmo mais lento desde abril. O Índice de Produção Composto, que combina o desempenho industrial e de serviços, ficou em 51,2 em novembro, um pouco abaixo do nível de outubro (51,8).
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