Solicitação de Gravações da PM Após Megadaça nos Complexos
A Defensoria Pública protocolou um ofício à Ouvidoria-Geral da Polícia Militar, buscando acesso às gravações obtidas pelas câmeras corporais dos agentes envolvidos na operação nos Complexos da Penha e do Alemão, ocorrida na última terça-feira (28).
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
A ação policial, considerada a mais letal da história do estado do Rio de Janeiro, resultou em 121 vítimas fatais.
O pedido foi apresentado pelo Núcleo de Defesa dos Direitos Humanos (Nudedh), que também exige esclarecimentos sobre o uso de baterias extras contratadas para os equipamentos. A solicitação visa entender como esses recursos foram utilizados durante a operação.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
O ofício foi enviado após declarações do secretário da Polícia Militar, coronel Marcelo Menezes, em uma coletiva de imprensa. Ele informou que parte das imagens pode ter sido comprometida, devido ao esgotamento das baterias dos equipamentos, que deixaram de registrar dados durante a operação, que se estendeu por mais de 12 horas, iniciada ainda na madrugada.
A Defensoria Pública busca informações sobre a disponibilização e o uso das baterias extras, em conformidade com as normas internas da Secretaria de Estado da Polícia Militar (SEPM). A Ouvidoria-Geral da Polícia Militar tem a responsabilidade de assegurar o acesso aos registros produzidos pelos policiais em operações.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
LEIA TAMBÉM!
O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) também determinou a análise das imagens captadas na ação. O procurador-geral de Justiça, Antônio José Campos Moreira, ressaltou a importância do conteúdo das gravações para compreender as circunstâncias das mortes e avaliar a conduta das forças policiais.
