Em 2026, o PIS/PASEP passará por alterações significativas que podem impactar o valor recebido por muitos trabalhadores. Inicialmente, a projeção de salário mínimo foi descartada, e o piso salarial para o próximo ano será menor do que o previsto.

Essa mudança representa um descompasso entre o benefício e o salário mínimo, podendo reduzir o número de trabalhadores elegíveis.

As principais alterações incluem a correção do valor utilizado para definir o direito ao benefício apenas pela inflação (INPC), e não acompanhando o reajuste do salário mínimo. Isso significa que o teto de renda para receber o abono salarial se tornará mais restrito ao longo do tempo, refletindo a realidade do mercado de trabalho.

Especialistas preveem uma redução gradual no número de beneficiários, com estimativas de economia de 30% a 40% em 2026, podendo chegar a 50% em dois anos. Essa diminuição ocorre devido ao estreitamento da margem entre o valor do benefício e o salário mínimo.

Embora o valor máximo do PIS/PASEP permaneça em R$ 1.621, o benefício será calculado com base no salário mínimo vigente no ano do pagamento. No entanto, devido à mudança na regra de renda, muitos trabalhadores que antes teriam direito a receber um valor maior podem ficar de fora gradualmente.

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A diferença de R$ 6 no valor do benefício reflete uma tendência de ajustes mais rigorosos, visando alinhar o abono salarial com a realidade do mercado de trabalho.

A revisão das regras do PIS/PASEP de 2026 pode ter um impacto significativo no acesso ao benefício, com a projeção de uma redução no número de trabalhadores elegíveis. A mudança na forma de cálculo, que prioriza a inflação em vez do salário mínimo, pode afetar o poder de compra do abono salarial e a sua relevância para a população trabalhadora.