O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil apresentou um crescimento de 0,1% no terceiro trimestre de 2024, em comparação com os três meses anteriores, conforme dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse resultado representa a menor expansão desde a retração de 0,1% observada nos últimos meses de 2024.
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A desaceleração da economia brasileira reflete a política monetária restritiva, com a taxa Selic em 15%. Essa situação limita investimentos, o consumo e o crédito, impactando diretamente na atividade econômica.
O setor de serviços, que responde por cerca de 70% da economia, cresceu apenas 0,1% no terceiro trimestre. A agropecuária apresentou um crescimento de 0,4% após uma retração no segundo trimestre, enquanto a indústria registrou um avanço de 0,8%.
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O consumo das famílias desacelerou para 0,1% no terceiro trimestre, apesar de um mercado de trabalho aquecido e aumento da renda. A Formação Bruta de Capital Fixo também apresentou um crescimento de 0,9% após uma retração no período anterior.
As exportações de bens e serviços aumentaram 3,3% no terceiro trimestre, impulsionadas pelo crescimento das exportações de produtos diversos. As importações subiram 0,3% após uma queda no trimestre anterior.
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O setor externo foi afetado por incertezas relacionadas a tarifas adotadas pelos Estados Unidos, impactando as exportações brasileiras para o mercado norte-americano. A remoção de tarifas sobre alguns produtos, como carne bovina e café, ocorreu em novembro, com o presidente dos EUA, Donald Trump.
