PGR se opõe à soltura de Wellington Macedo em caso de bomba em Brasília

Wellington Macedo de Souza recebe seis anos de prisão por expor pessoas a riscos de vida, violência ou prejuízos materiais, decisão do TJ-DF.

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(Imagem de reprodução da internet).

Procuradoria-Geral se opõe à soltura de Wellington Macedo

A Procuradoria-Geral da República (PGR), liderada pelo procurador-geral Paulo Gonet, apresentou manifestação ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), contra a medida de soltura de Wellington Macedo de Souza, um dos envolvidos na tentativa de explosão próxima ao aeroporto de Brasília em 2022.

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A manifestação, enviada na segunda-feira (6), argumenta que o contexto da prisão de Macedo permanece inalterado, sem novos elementos que justifiquem a revisão do entendimento anterior do ministro Moraes.

O procurador-geral ressaltou que a custódia cautelar foi adequadamente justificada, considerando as particularidades do caso. A decisão se baseia na acusação de Macedo de participar de uma trama golpista, com o objetivo de abolir o Estado Democrático de Direito e ameaçar a segurança do transporte aéreo.

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Gonet destacou que a ação do denunciado colocou múltiplas vidas em risco, incluindo um caminhoneiro que dormia em seu veículo enquanto exercia sua atividade legalmente, além de buscar causar terror social e impacto midiático em benefício de interesses antidemocráticos.

Segundo Gonet, existem evidências do envolvimento de Wellington na estrutura de uma organização criminosa. A gravidade da conduta, o descumprimento das medidas cautelares e a fuga após os crimes reforçam a necessidade de manter a custódia cautelar.

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Wellington Macedo foi condenado a seis anos de prisão pelo crime de expor a vida, integridade física ou patrimônio de terceiros a perigo, pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT).

Com informações do Estadão Conteúdo

Publicado por Nícolas Robert

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