PF detém o líder do caso “Careca do INSS” em operação investigando desvios no sistema previdenciário
Antônio Carlos Camilo Antunes é apontado como um dos principais envolvidos na operação que desviou R$ 6,3 bilhões, no período compreendido entre 2019 e …

A Polícia Federal iniciou na sexta-feira (12) uma operação para desmantelar um esquema de fraudes contra o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O principal envolvido, apelidado de “Careca do INSS”, teve sua prisão preventiva decretada, sob a acusação de ser o líder e responsável por um grupo criminoso que gerou um prejuízo estimado em milhões de reais ao erário público.
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A operação, com a participação de diversas unidades estaduais, decorreu de uma investigação detalhada e prolongada, que evidenciou a complexidade das atividades da organização.
As investigações da Polícia Federal indicam que o grupo empregava documentos falsos e informações de pessoas já falecidas na concessão indevida de benefícios previdenciários, incluindo aposentadorias e pensões.
O apelido “Careca do INSS” designava o indivíduo encarregado de recrutar servidores públicos, despachantes e intermediários, que atuavam em colaboração para contornar os sistemas de controle da autarquia.
A Polícia Federal ressaltou a ousadia do esquema, que se aproveitava de um conhecimento aprofundado das falhas na legislação e nos procedimentos internos da instituição para operar com relativa impunidade.
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Paralelamente, na última quinta-feira (11), a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Congresso que apura a cobrança ilegal de mensalidades associativas descontadas dos benefícios previdenciários a milhões de aposentados e pensionistas aprovou cerca de 400 pedidos de informações e quebra dos sigilos bancário, fiscal e telemático de suspeitos de envolvimento na fraude bilionária.
Entre os sigilos que serão quebrados, estão os dos empresários Antonio Carlos Camilo Antunes (conhecido como Careca do INSS), Maurício Camisoti, e o do ex-presidente do INSS Alessandro Stefanutto. Na semana passada, a CPMI já havia aprovado os pedidos de prisão preventiva de Antunes, Camisoti, Stefanutto e de outros 18 investigados.
Em andamento.
Fonte por: Jovem Pan