Petrônio Cançado prevê cenário positivo para economia de 2026 com cortes na Selic. Economista da Occam destaca impacto da taxa em crédito e aversão a riscos
Petrônio Cançado, sócio da gestora de fundos Occam, avaliou que a taxa Selic em 15% exerce um impacto significativo na desaceleração da economia para 2026. Em entrevista ao Capital Insights, programa da CNN Money e Broadcast, Cançado ressaltou que, apesar de prever problemas pontuais, acredita que o cenário evoluirá positivamente.
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O especialista projeta que os cortes na Selic começarão a ocorrer a partir de março de 2026. Ele estima que a inflação terá um recuo marginal entre 2025 e 2026, com uma projeção de algo acima de 4,5%. Essa projeção considera que o mercado de trabalho continuará aquecido.
Cançado enfatizou que a alta Selic restringe a emissão de papéis privados, afetando principalmente as empresas menores. Ele observou que os spreads pagos pelas grandes companhias estão baixos devido à taxa elevada, limitando a capacidade de financiamento dessas empresas.
O economista acredita que o pior momento da economia já passou e que o cenário para 2026 será melhor do que o previsto no início do ano, após um período desafiador para o mercado de crédito em novembro e dezembro de 2024. Ele destaca que a continuidade da política monetária do Banco Central dos EUA é crucial para a entrada de investidores estrangeiros.
Cançado identificou o setor financeiro e de utilities como as melhores apostas para 2026. Dentro da Occam, as preferências recaem sobre empresas como BTG, Nubank, Equatorial, Copel e Sabesp.
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