Petróleo Sobe 5 Dias em Meio a Tensões Geopolíticas e Incertezas Globais

Petróleo WTI sobe 5 dias seguidos por causa de tensões geopolíticas globais. Preços sobem a US$ 58,38 o barril. EUA e Rússia em diálogo para reduzir riscos.

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(Imagem de reprodução da internet).

Petróleo Sobe Pela Quinta Vez em Meio a Tensões Geopolíticas

O petróleo WTI para fevereiro encerrou a sessão de terça-feira (23) com alta de 0,64% (US$ 0,37), atingindo US$ 58,38 o barril, na New York Mercantile Exchange. Essa alta marca a quinta sessão consecutiva, impulsionada por persistentes tensões geopolíticas em escala global.

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Apesar da redução na liquidez do mercado em vista do feriado de Natal, a demanda manteve-se forte, influenciando o comportamento dos preços.

O petróleo Brent para março, negociado na Intercontinental Exchange de Londres, também registrou avanço de 0,47% (US$ 0,29), fechando em US$ 61,87 o barril. A dinâmica de preços reflete a incerteza do cenário internacional e a demanda por petróleo na economia global.

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Operações Militares e Sanções Impactam Preços

A noite anterior, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reiterou suas declarações sobre a Venezuela, gerando impacto no mercado. O Comando Sul dos EUA anunciou a morte de um suposto traficante de drogas durante uma operação contra uma embarcação que operava em rotas conhecidas do tráfico no oceano Pacífico oriental.

Essa ação reacendeu preocupações sobre a segurança do fornecimento de petróleo.

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A apreensão de petroleiros ligados à Venezuela, conforme apontado por Ahmad Assiri, estrategista de pesquisa da Pepperstone, intensificou a análise sobre o impacto das sanções americanas. Ritterbusch considerou a possibilidade de novas sanções e ataques à infraestrutura russa como fatores relevantes para a determinação dos preços da commodity.

Análise de Mercado e Negociações

Uma análise da empresa ressaltou que a “quarentena” de petroleiros entrando e saindo da Venezuela tem sido um tema central na mídia, mas que a interrupção do fluxo de petróleo no mercado global permanece limitada. Serguei Ryabkov, vice-ministro das Relações Exteriores russo, informou que Moscou e Washington estão em diálogo, buscando amenizar as tensões regionais.

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