Logo Alerta Jornal
Logo Alerta Jornal
  • Home
  • Tendências
  • Finanças
  • Internacional
  • Brasil
  • Cultura
  • Política
  • Economia
  • Notícias

  • Home
  • Sobre
  • Últimas Notícias
  • Contato
  • Política de Privacidade

Copyright © 2025 Alerta Jornal - Todos os direitos reservados.

  1. Home
  2. BdF
  3. Petroleiros promovem campanha para a reestatização da RLAM em defesa da soberania nacional

Petroleiros promovem campanha para a reestatização da RLAM em defesa da soberania nacional

Lideranças políticas denunciam o impacto da privatização na vida da população em sessão que celebra os 75 anos da refinaria.

Por: redacao

13/09/2025 11:58

6 min de leitura

(Imagem de reprodução da internet).

O Sindipetro-BA e a FUP iniciaram a campanha “75 anos”, com o objetivo de pressionar o governo e a Petrobras a reestatizar a Refinaria Landulpho Alves (RLAM), que foi privatizada em 2021 sob o governo Bolsonaro.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A iniciativa foi apresentada em sessão extraordinária na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), ontem, em Salvador, promovida pelo deputado estadual Radiovaldo Costa (PT). O evento contou com a presença de trabalhadores e lideranças políticas para criticar os efeitos da privatização e ressaltar a relevância da empresa para o progresso nacional.

A RLAM, vista como marco inicial do desenvolvimento econômico e industrial da Bahia, foi transferida para o Fundo Mubadala Capital, dos Emirados Árabes Unidos, em decorrência do programa de desinvestimento da Petrobras. Posteriormente, o Sindicato dos Petroleiros do Estado da Bahia (Sindipetro-BA) e a Federação Única dos Petroleiros (FUP) têm apontado os efeitos da privatização sobre a população, em especial o elevado custo da gasolina, diesel e gás de cozinha na Bahia, que se destacam como alguns dos mais altos do país.

A Bahia perde 500 milhões de reais por mês em arrecadação de ICMS devido à refinaria com capacidade ociosa. Observa-se que existem unidades paradas, pois não há interesse em gerar riqueza para o estado. Verifica-se o preço elevado da gasolina, diesel, gás de cozinha e derivados de petróleo destinados ao polo petroquímico de Camaçari, o que impacta a vida da população e da indústria.

Diante dessa conjuntura, os sindicatos promoveram a campanha RLAM 75 anos, com o objetivo de pressionar o governo e a diretoria da Petrobras para que a refinaria volte a ser estataлизиada. Para Bete Sacramento, coordenadora do Sindipetro Bahia, a retomada da RLAM para a Petrobras representa, também, uma luta em defesa da soberania nacional.

Leia também:

Cadastro Nacional de Saúde será integrado aos dados do Cadastro de Pessoa Física

Cadastro Nacional de Saúde será integrado aos dados do Cadastro de Pessoa Física

Parlamentares brasileiros se encontram com líderes do Sahel em SP: “Combate compartilhado”

Parlamentares brasileiros se encontram com líderes do Sahel em SP: “Combate compartilhado”

Ex-delegado do Departamento de Polícia de SP avalia que é necessário ter capacidade de inteligência policial para o envio de policiais militares à Baixada Santista após ocorrência de homicídios

Ex-delegado do Departamento de Polícia de SP avalia que é necessário ter capacidade de inteligência policial para o envio de policiais militares à Baixada Santista após ocorrência de homicídios

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Atualmente, o que mais se destaca no discurso dos representantes de esquerda é a discussão sobre soberania. É um ponto central na fala do presidente Lula, no momento de confrontar o imperialismo e o fascismo, e de defender a soberania nacional, conforme ressalta a dirigente. “A riqueza da refinaria, que deveria estar com o povo baiano, com a sociedade brasileira, está no bolso dos árabes. Como se fala em soberania sem discutir a reestatização?”, complementa.

Nas linhas de batalha.

Situada no município de São Francisco do Conde, na Região Metropolitana de Salvador, a RLAM iniciou suas atividades em 1950, antecipando a fundação da Petrobras. A unidade industrial é vista como marco inicial do desenvolvimento econômico e industrial do estado, além de ter viabilizado o surgimento do Polo Petroquímico de Camaçari, o primeiro complexo petroquímico planejado do Brasil.

Até 1964, no Brasil, o petróleo estava restrito ao estado da Bahia, 11 anos após a criação da Petrobras. Isso é relevante. Apresentam-se uma parte desses trabalhadores e trabalhadoras da Petrobras, que foram os pioneiros dessa categoria em todo o país. A partir daí, surgiram outras refinarias, descobertas de campos de petróleo e o desenvolvimento de tecnologias. Essa indústria se desenvolveu, cresceu e se consolidou no estado da Bahia, conforme destaca Radiovaldo Costa.

Com notável atuação nos conflitos sociais, a RLAM constitui um núcleo central de organização e resistência dos trabalhadores. Em 1964, enfrentou o golpe militar; em 1983, promoveu uma significativa greve durante a ditadura; em 1995, participou da histórica greve dos petroleiros, que por 32 dias se recusou a trabalhar em todo o país contra a extinção dos monopólios de petróleo e telecomunicações no governo de Fernando Henrique Cardoso.

A privatização gerou prejuízos significativos para a classe trabalhadora.

Em 2015, a RLAM já se mobilizava contra as ameaças de privatização. Com intensas manifestações em frente à refinaria, a luta dos petroleiros também deu nome à área de acesso ao local: trevo da resistência. Durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), os confrontos contra a venda da RLAM se intensificaram, mesmo em meio à pandemia.

Apesar das tentativas da indústria do petróleo, a privatização da refinaria foi finalizada em 2021, em uma operação contestada pelas entidades sindicais. A venda, que ocorreu por 1,65 bilhão de dólares, aponta para uma avaliação de que a unidade valia, no mínimo, o dobro, conforme estimou, na época, o Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Ineep). O sindicato FUP entrou com denúncia no Tribunal de Contas da União (TCU), porém o órgão não identificou irregularidades na transação.

A antiga RLAM, agora denominada Refinaria de Mataripe pela Acelen – empresa formada pelo Fundo Mubadala para gerenciar as operações –, tem operado com capacidade reduzida, o que tem impactado o aumento dos preços dos derivados de petróleo e gerado risco de escassez para a população. Em 2024, distribuidores de combustíveis da Bahia recorreram a Pernambuco em busca de gasolina e gás de cozinha, devido à diminuição da oferta provocada por falhas operacionais da refinaria.

Retorno às mãos do povo?

Em 2023, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, manifestou apoio ao reaquisição da empresa, afirmando que a RLAM “é um ativo histórico e que fez parte da estratégia de desmonte do sistema Petrobras e nunca deveria ter sido vendida”. As perspectivas para a reestatização se intensificaram após a Petrobras ter divulgado, em dezembro do mesmo ano, que havia recebido uma proposta formal para negociação do ativo. Contudo, as conversas não progrediram.

É necessário intensificar a pressão social para que a RLAM volte a ser propriedade do povo.

É necessário levar isso à sociedade baiana, a todos os trabalhadores e trabalhadoras, empresários do polo petroquímico de Camaçari, para que possamos unir forças e exercer pressão sobre a presidência da Petrobrás e seu Conselho de Administração. Essa reestatização só acontecerá se persistirmos nessa luta e resistência que sempre caracterizaram nossa trajetória.

Bete Sacramento busca, igualmente, o apoio dos parlamentares para reforçar a batalha em favor da reestatização da RLAM e o fortalecimento da Petrobras na região.

Não se pode renunciar à existência de uma Petrobras estratégica, que continue gerando lucro e rendimentos para os acionistas. A Petrobras é da população e deve ser para a população, conclui a coordenadora.

Fonte por: Brasil de Fato

Compartilhe este conteúdo:

Logo FacebookLogo LinkedinLogo WhatsappLogo Twitter
PetrobrasReestatizaçãoRefinaria Landulpho AlvesRLAM
Foto do redacao

Autor(a):

redacao

Responsável pela produção, revisão e publicação de matérias jornalísticas no portal, com foco em qualidade editorial, veracidade das informações e atualizações em tempo real.

Imagem do post

Congresso

Paulinho da Força avalia pena de 2 anos e 4 meses para Bolsonaro em Anistia

10/12/2025 0:52 | 2 min de leitura

● Associações Condõnam Expulsão Jornalistas da Câmara dos Deputados

09/12/2025 23:04 | 1 min de leitura

● Prefeito Nunes define fim da greve de ônibus em São Paulo de 2025

09/12/2025 23:26 | 1 min de leitura

● Governo Lula aprimora fiscalização com nova lei e ANP ganha força

09/12/2025 23:32 | 1 min de leitura

● Câmara aprova Código de Defesa do Contribuinte com foco em "devedores contumazes"

09/12/2025 23:40 | 1 min de leitura

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Ative nossas Notificações

Ative nossas Notificações

Fique por dentro das últimas notícias em tempo real!