Executiva garante: avanço da Margem não diminui interesse de Petrobras por África do Sul, Angola, Namíbia e São Tomé e Príncipe.
A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, assegurou nesta terça-feira (28) que o desenvolvimento do projeto da estatal na Margem Equatorial brasileira não impacta a busca por novas reservas, incluindo atividades fora do Brasil. A executiva enfatizou que o avanço da Margem Equatorial não representa um freio para o interesse no continente africano.
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A Petrobras tem direcionado seus esforços para o mercado internacional, com foco em países como África do Sul, Angola, Namíbia e São Tomé e Príncipe.
Magda Chambriard esclareceu que a empresa está estudando a possibilidade de parcerias, especialmente com a Galp, para a exploração na Namíbia. A executiva ressaltou que qualquer investimento nessa região requer um alto nível de certeza e uma construção conjunta, visando garantir a sustentabilidade e o sucesso do empreendimento.
A empresa está avaliando cuidadosamente os riscos e oportunidades associados a cada projeto.
A presidente da Petrobras reforçou a importância da exploração para a indústria de petróleo, destacando que a estatal busca operar de forma “mais que econômica” e em conformidade com as metas do Acordo de Paris. Magda Chambriard ressaltou que o Brasil possui um vasto potencial petrolífero, abrangendo desde o Amapá até o Rio Grande do Sul, incluindo a Bacia de Pelotas.
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Magda Chambriard destacou que a Petrobras deve ser capaz de inovar nos próximos 72 anos, enfrentando um mundo em transformação, com a necessidade de atuar na transição energética e na produção de petróleo com emissões reduzidas. A empresa busca se adaptar a novos desafios, mantendo sua relevância até 2050, entregando as promessas estabelecidas.
A executiva enfatizou a importância do arcabouço regulatório brasileiro e de parceiros que atuem na busca por preços competitivos e eficiência operacional.
Magda Chambriard mencionou o crescimento do campo de Búzios, que ultrapassou a produção de Tupi, e a capacidade do FPSO Almirante Tamandaré, que atinge 270 mil bpd. A executiva ressaltou que esses números representam uma conquista significativa, fruto do trabalho da Petrobras e de seus fornecedores.
A presidente da Petrobras também mencionou a importância do apoio do governo do Amapá e da comunidade local, destacando que a reposição de reservas é vital para a indústria e que a licença obtida é um marco para o Brasil. A Petrobras confirmou que o Plano Estratégico para 2026-2030 será divulgado em novembro, com cortes nos investimentos que podem superar US$ 8 bilhões.
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