Biden acusa Duque de ser “traficante de drogas” e adverte sobre corte de subsídios. Leia no Poder360.
O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, respondeu publicamente às acusações feitas pelo ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Trump, em sua plataforma Truth Social, alegou que Petro “incentiva fortemente a produção em massa” de drogas no país, rotulando-o como um “traficante de drogas”. O republicano também ameaçou cortar subsídios à Colômbia caso o governo não intensificasse o combate ao tráfico de entorpecentes.
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Petro, por sua vez, utilizou o X (anteriormente Twitter) para responder, afirmando que “a Colômbia nunca foi rude com os EUA, pelo contrário, amou profundamente sua cultura”. O presidente colombiano também criticou o tom de Trump, descrevendo-o como “rude e ignorante com a Colômbia”. Petro sugeriu que Trump deveria ler “Cem Anos de Solidão”, de Gabriel García Márquez, para obter uma melhor compreensão da realidade colombiana.
As declarações se seguiram a críticas de Petro sobre operações militares dos EUA no Caribe, próximas à Venezuela. Trump, sem apresentar provas, acusou a Colômbia de produzir drogas para comercialização nos Estados Unidos, afirmando que o objetivo era “vender quantidades massivas do produto para os Estados Unidos, causando morte, destruição e caos”. Trump também rotulou Petro como “impopular” e ameaçou encerrar “pagamentos e subsídios em larga escala” à Colômbia, alertando que os EUA “acabariam com o tráfico por conta própria, e não seria gentilmente”.
Os Estados Unidos intensificaram sua presença militar na região, com autorização para ações da CIA e envio de caças, submarinos e navios de guerra. Desde setembro, as operações resultaram na morte de pelo menos 29 pessoas, segundo autoridades norte-americanas. A tensão entre os dois países aumentou após a crítica de Petro às operações militares e o cancelamento do visto do presidente colombiano pelo Departamento de Estado.
A Colômbia continua sendo o maior exportador mundial de cocaína, conforme indicado pela ONU. A situação se agravou após a participação de Petro em um ato pró-Palestina em Nova York, durante a 80ª Assembleia Geral da ONU, onde ele instou soldados norte-americanos a desobedecerem ordens de Trump. A relação entre os países se deteriorou ainda mais.
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