Em uma semana marcada por declarações polêmicas, o presidente da Colômbia, (Colômbia Humana, esquerda), respondeu na terça-feira, 2 de dezembro de 2025, às afirmações do presidente dos Estados Unidos, (Partido Republicano), que sugeriu que países envolvidos no envio de drogas aos norte-americanos “podem ser atacados”.
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O presidente colombiano enfatizou que tais ameaças comprometem a relação histórica entre os dois países e reiterou o compromisso de seu governo com ações diárias para impedir a chegada de cocaína aos Estados Unidos.
Desafios à Soberania Nacional
Petro criticou a postura de Trump, considerando-a uma afronta à soberania colombiana. Ele argumentou que a ameaça de ataque representaria uma violação de dois séculos de relações diplomáticas. O presidente colombiano expressou preocupação com o caminho adotado por Trump, pedindo que o norte-americano abandonasse essa linha de argumentação.
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Acusações e Retaliações
Em outubro, Trump havia acusado Petro de “traficante de drogas ilegal” e questionado a eficácia das ações do governo colombiano para combater a produção e o tráfico de entorpecentes, que ele descreveu como “o maior negócio” na região. Essas declarações geraram uma resposta do governo colombiano, que ordenou o compartilhamento de informações de inteligência com os Estados Unidos, buscando uma cessação das críticas.
Contribuição da Colômbia no Combate ao Tráfico
Em um comunicado publicado na plataforma X, o presidente colombiano afirmou que seu país tem sido fundamental na contenção do fluxo de cocaína destinado ao consumo nos Estados Unidos. Ele destacou que a Colômbia tem contribuído para a detenção de milhares de toneladas de cocaína, prevenindo seu acesso ao mercado americano.
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Reafirmação de Relações Diplomáticas
Petro reiterou a importância de preservar as relações diplomáticas entre os dois países, enfatizando que a Colômbia está comprometida em fortalecer a cooperação para combater o tráfico de drogas, sem que isso comprometa a soberania nacional.
