Luiz Inácio Lula da Silva critica Trump e tarifas elevadas em negociações comerciais. Petista cobra fim de tarifas acima de 35% da OMC
O presidente (PT) expressou preocupação com a necessidade de avançar na transição para uma economia verde, criticando a postura do líder norte-americano, Donald Trump (Partido Republicano), em relação ao tema. Durante as negociações comerciais com os Estados Unidos, o petista manifestou seu descontentamento com a prática de “assinar coisas taxando outros países”, defendendo que as tarifas sigam o teto de 35% estabelecido pela Organização Mundial do Comércio (OMC).
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Ele ressaltou que o presidente Trump, ao expressar ceticismo em relação à economia verde, demonstrava uma falta de percepção sobre as alternativas disponíveis.
O petista enfatizou que o Brasil reconhece o direito de um país taxar o outro, mas se opõe a medidas que prejudicam o comércio internacional. Ele argumentou que a insistência em tarifas elevadas, como a de 50% sobre produtos brasileiros, baseada em “uma inverdade”, demonstrava a falta de consideração do ex-presidente (PL) pelo então presidente norte-americano.
A Organização Mundial do Comércio (OMC) estabelece tarifas de importação superiores a 12% para os países membros. Essa tarifa MFN (Most Favored Nation – nação mais favorecida) é aplicada de forma isonômica aos países com os quais não existem acordos preferenciais.
A tarifa média consolidada, que considera a média ponderada dos acordos comerciais, atinge 31,4%, um limite imposto pela organização internacional.
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Em comparação com outros países, as tarifas do Brasil são significativamente elevadas. Os Estados Unidos possuem uma tarifa média de 3,3%, a União Europeia 5% e o Japão 3,7%. Esse cenário, segundo especialistas, reflete o apoio a mecanismos protecionistas tradicionais para preservar a base produtiva do país, especialmente no setor agrícola, onde a tarifa média aplicada é de 17,8%.
Economistas consultados pelo Poder360 alertam que essas altas tarifas prejudicam o crescimento econômico do país, o trabalhador brasileiro e a inovação. O Brasil ocupa a 2ª posição no ranking de tarifas de importação, atrás apenas da Argentina, na América do Sul, e se destaca como uma das economias mais fechadas em comparação com países desenvolvidos e emergentes.
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