Ataques a barco no Caribe: Trump divulga estratégia e enfrenta críticas. Ataques resultaram em morte de mais de 80 pessoas. Críticas sobre falta de transparência
O secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, declarou que não haverá divulgação de um vídeo completo e sem cortes dos ataques de 2 de setembro a um barco suspeito de tráfico de drogas no Caribe. Essa decisão está em linha com a política de longa data do Departamento de Guerra e do Departamento de Defesa, devido à natureza ultrassecreta da operação.
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O senador Marco Rubio afirmou que o governo continuaria dialogando com o Congresso, classificando a missão como um “grande sucesso”. As declarações foram feitas após reuniões informativas com todos os membros do Senado e da Câmara dos Representantes, em resposta às demandas por mais informações sobre a operação, que resultou na morte de mais de 80 pessoas.
Democratas criticaram as reuniões informativas, considerando-as muito curtas e argumentando que os funcionários do governo republicano de Trump não demonstraram preparo para responder de forma completa às perguntas. O líder democrata no Senado, Chuck Schumer, afirmou que o governo “chegou a esta reunião de mãos vazias”, expressando incerteza sobre o objetivo final da operação e apontando para contradições nas declarações do presidente.
Republicanos elogiaram a ação de Trump, visando o responsável pela morte de americanos. O senador Lindsey Graham defendeu uma mudança na liderança da Venezuela, argumentando que a permanência de Nicolás Maduro seria prejudicial para os Estados Unidos. “Se Maduro é o que dizem que ele é, e eu acredito neles, ele precisa sair,” afirmou Graham.
Susie Wiles, chefe de gabinete de Trump, em entrevistas à Vanity Fair, explicou que os ataques com barcos visavam pressionar Maduro. O governo Trump reforçou suas forças no Caribe, incluindo o envio de um porta-aviões, navios de guerra e aeronaves F-35.
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O presidente americano divulgou sua estratégia de segurança nacional, defendendo a revitimização da Doutrina Monroe do século XIX.
A situação permanece complexa, com críticas à falta de transparência e pressão sobre o governo venezuelano. O cenário no Caribe continua sendo monitorado de perto pelos Estados Unidos.
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