Pesquisa PoderData aponta queda na expectativa de inflação no Brasil. Dados de dezembro/2025 mostram que apenas 6% dos brasileiros esperam alta nos preços.
Uma pesquisa recente do PoderData, realizada entre 13 e 15 de dezembro de 2025, revelou mudanças significativas na percepção dos brasileiros sobre a inflação e a economia. Os dados indicam uma queda na expectativa de que os preços das compras no mercado e das contas aumentem nas próximas semanas, com apenas 6% dos entrevistados projetando uma alta.
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Essa expectativa era de 57% em dezembro de 2025, mostrando uma migração para a crença de que os valores permanecerão estáveis.
A trajetória das projeções de inflação reflete uma mudança na avaliação da situação econômica. Inicialmente, 45% dos entrevistados esperavam que os preços subissem, mas essa porcentagem diminuiu para 38%, um aumento de 11 pontos percentuais em relação a julho de 2025.
Essa inversão na percepção econômica é notável.
Vários fatores contribuem para essa mudança na avaliação. A falta de controle dos gastos do governo, combinada com as altas taxas de juros definidas pelo Banco Central (Selic), impacta o custo de manutenção de diversos setores, especialmente o agronegócio, elevando o preço final pago pelos consumidores.
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Essa situação gera incerteza e influencia as expectativas de inflação.
A percepção de inflação também está relacionada à avaliação que os brasileiros fazem da administração petista. Apesar das vitórias políticas de Lula nos últimos meses, como as sanções da Magnitsky contra Moraes e seus familiares, o anúncio do salário-mínimo para 2026 e a isenção do IR para quem recebe até R$ 5.000, a pesquisa indica que a população ainda hesita em melhorar a avaliação da administração, com 43% dos eleitores que votaram no PT projetando uma alta nos preços e 40% esperando que permaneçam iguais.
A pesquisa foi realizada pelo PoderData, empresa do grupo Poder360 Jornalismo, com recursos próprios. Foram coletadas entrevistas com 2.500 pessoas com 16 anos ou mais em 133 municípios nas 27 unidades da federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, com um intervalo de confiança de 95%.
A pesquisa utiliza a metodologia URA (Unidade de Resposta Audível) para facilitar a coleta de dados.
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