Pesquisa aponta que aprovação de Lula aumenta 5 pontos com o fim do processo de tentativa de golpe
A avaliação negativa do governo caiu de 43% para 38%.

A avaliação do presidente Lula aumentou para 30% em setembro, em alta de 5 pontos desde junho, de acordo com uma nova pesquisa Ipsos-Ipec divulgada na quinta-feira (11). A pesquisa mostra que três em dez brasileiros avaliam seu governo como “ótimo” ou “bom”, enquanto as avaliações negativas caíram de 43% para 38%. Aqueles que consideram o desempenho do governo “regular” representam 31%, um aumento de 2 pontos em relação à pesquisa anterior.
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A aprovação do presidente aumentou significativamente entre os respondentes que votaram em Lula em 2022 (subindo de 53% para 61%) e entre os moradores do Nordeste brasileiro (de 38% para 46%). Por outro lado, a rejeição do presidente diminuiu notavelmente entre os eleitores de direita: entre aqueles que apoiaram Jair Bolsonaro, a reprovação caiu de 75% para 67%. Entre os homens, reduziu-se de 48% para 41%, e entre os eleitores do Norte e Centro-Oeste, de 50% para 39%.
A proporção de brasileiros que aprovam o governo de Lula também aumentou para 44%, com uma queda para 51% nas avaliações negativas, uma redução de 4 pontos em relação a junho. A confiança no presidente subiu levemente de 37% para 41%, enquanto 56% ainda afirmam não confiarem nele.
Ao ser questionado se o governo Lula está melhor, pior ou igual ao esperado, 44% responderam “pior”, queda de 6 pontos em relação a junho. Cerca de 30% afirmaram que estava de acordo com suas expectativas (aumento de 2 pontos), enquanto 24% disseram que era melhor do que o esperado (aumento de 4 pontos). A pesquisa entrevistou 2.000 pessoas em 132 cidades entre 4 e 8 de setembro. A margem de erro é de ±2 pontos porcentuais.
Detalhamento da aprovação.
A aprovação é mais alta em:
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Eleitores de Lula em 2022 (61%) Residentes do Nordeste (46%) Pessoas com baixo nível de escolaridade (40%) Indivíduos que recebem até a mínima salário (cerca de US$250/mês) (37%) Católicos (37%)
A discordância é maior em:
Eleitores de Bolsonaro em 2022 (67%) Residentes da região Sul (52%) Famílias com renda superior a 5 salários mínimos (cerca de US$1.250/mês) (48%) Famílias com renda entre 2 e 5 salários mínimos (cerca de US$500 a US$1.250/mês) (45%) Evangélicos (46%) Respondentes brancos (44%)
Fonte por: Brasil de Fato