Argentina busca apoio dos EUA para estabilizar economia.
O peso argentino iniciou a sessão de negociações nesta terça-feira, 21, com uma nova desvalorização, sendo cotado a 1.465 pesos para compra e 1.515 para venda, por volta das 10h20, horário de Brasília. Este patamar de abertura representa o menor valor desde o início do apoio financeiro dos Estados Unidos, que ocorreu em 9 de outubro.
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A pressão sobre a moeda continua, impulsionada por incertezas políticas e pela proximidade das eleições legislativas, marcadas para o próximo domingo, 26 de outubro. A situação reflete a fragilidade econômica do país, apesar dos esforços para estabilizar a economia.
Nos últimos dois dias, o Banco Central (BC) do país implementou uma linha de financiamento de US$ 20 bilhões, equivalente a aproximadamente R$ 108,7 bilhões, com o apoio dos Estados Unidos. O acordo, estruturado como um swap cambial, visa controlar a inflação e promover um crescimento econômico sustentável.
Apesar de aportes de cerca de US$ 400 milhões, a moeda argentina permanece sob pressão. A desvalorização atingiu níveis inferiores aos observados antes da intervenção americana, aproximando-se do limite inferior da banda cambial estabelecida desde abril.
O Banco Central interveio na abertura da sessão, vendendo US$ 45,5 milhões (cerca de R$ 244,9 milhões) para tentar sustentar a taxa de câmbio, após o peso argentino ter alcançado o limite superior da banda flutuante definida pela autoridade monetária.
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Após a intervenção do BC, as reservas internacionais do país totalizaram US$ 40,539 bilhões. A situação econômica argentina continua sob escrutínio, com a desvalorização da moeda e a incerteza política representando desafios significativos.
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