Pelé e Bobby Moore selam amizade após duelo épico na Copa de 1970
Pelé e Garrincha protagonizam duelo épico na Copa de 1970 e história do futebol!

Um Duelo de Gigantes: Brasil e Inglaterra em 1970
No final do jogo entre Brasil e Inglaterra, em 7 de junho de 1970, em Guadalajara, no México, pela primeira fase do mundial, Pelé e o capitão Bobby Moore se abraçaram e trocaram camisas. O campo viu a disputa entre duas seleções campeãs nas três Copas anteriores, e foi uma vitória da equipe comandada pelo técnico Zagallo: 1 a 0, gol de Jairzinho, aos 15 minutos do segundo tempo.
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A Manchete do O Globo
A manchete principal da edição do dia seguinte do jornal O Globo fazia referência ao abraço dos craques: “Bobby Moore enxugou as lágrimas na camisa 10 do Rei Pelé”. O jornal citava Jair, autor do único gol da partida: “Jairzinho, o bicho-coco rompedor, já é a grande estrela da Copa. Em um jogo em que Pelé esteve severamente marcado e em que Tostão denunciou dificuldades contra a muralha defensiva inglesa, coube-lhe a glória da decisão, com um ‘goal’ de verdadeiro craque.”
Repercussão na Imprensa Inglesa
O tabloide inglês The Sun publicou que a seleção brasileira marcou um gol esplendoroso que nenhum “cintura-dura” europeu teria condições de fazer: “Os brasileiros foram dançarinos de samba e malabaristas”. Era a vitória do futebol arte sobre o futebol força.
Visita de Bobby Moore ao Brasil
Após a vitória brasileira, a imprensa mundial registrou que, no dia seguinte, Bobby Moore visitou a concentração do Brasil. De acordo com a revista Veja, os jornalistas especularam que ele foi pedir aos brasileiros para que não facilitassem a partida seguinte, contra a Romênia, já que, em caso de vitória da seleção do leste europeu, a Inglaterra corria o risco de ficar de fora das quartas de final. Oficialmente, Bobby Moore foi pedir para que Pelé emprestasse a bola do gol mil, marcado no ano anterior, para uma exposição.
Reencontro Final
Em 1971, quando Pelé se despediu da seleção, Bobby Moore fez questão de viajar ao Rio de Janeiro para assistir ao duelo contra a Iugoslávia, no Maracanã. O capitão da Inglaterra, que em 1966 ergueu a taça Jules Rimet, em Wembley, quis reverenciar o Rei. Foi uma amizade que durou décadas, até a morte do atleta inglês, em 1993.
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