Atleta demonstra disciplina e devoção à família em sua trajetória.
Na coluna da “Memória da Pan”, foram reunidas curiosidades sobre Pelé, que completaria 85 anos no dia 23. Uma leitura recomendada é a autobiografia do Rei, lançada em 2006 pela Editora Sextante.
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A camisa azul que Pelé utilizou na final da Copa de 1958 foi leiloada em Londres, em 2004, pela Christie’s. O leilão alcançou um valor de 59.000 libras, inferior à estimativa de 70.000. A relíquia pertencia a um museu de Alagoas. Devido a dificuldades financeiras, o Museu de Esportes Edvaldo Santa Rosa (antigo nome do jogador Dida) precisou vendê-la.
O gol antológico de Pelé contra a Suécia, o terceiro da seleção na finalíssima em Estocolmo, pode ser visto em um ângulo oposto no Youtube (“Chapéu” Goal vs Sweden- 1958). A filmagem permite observar com maior nitidez o momento em que o Rei matou a bola no peito, executou o “chapéu” no adversário e finalizou com um chute ao goleiro.
Pelé recorda que sua mãe, Celeste, o alertava para não observar as mulheres que trabalhavam nas zonas de prostituição de Bauru, no interior de São Paulo. Na Suécia, moças costumavam fazer topless no lago onde ficava a concentração brasileira, em Hindas. Mesmo distante de casa, o futuro Rei do futebol se esforçava para não observar as garotas. A preocupação de dona Celeste era evidente.
Na autobiografia, Pelé conta que, após o título de 1958, foi a uma recepção em Bauru e ganhou uma Romi-Isetta, um “microcarro”. Contudo, ele só completaria 18 anos em 23 de outubro daquele ano. Sem carteira de motorista, o garoto entregou o veículo ao pai, Dondinho, com a condição de retornar a Bauru para recuperá-lo após atingir a maioridade.
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O Tourist Hotel, em Hindas, local da concentração do Brasil na Suécia, ainda existe e mantém a numeração dos quartos da época de 1958. Até hoje, a acomodação mais procurada entre os turistas é a de número 410, que hospedou Pelé. Todos os quartos oferecem vista para o lago.
Na Suécia, após a conquista da Copa, Paulo Machado de Carvalho, chefe da delegação nacional, fez um agrado aos jogadores. Os atletas, vestidos com ternos, receberam uma nota de cem dólares em suas carteiras. No entanto, ao oferecer o dinheiro a Pelé, o dirigente o “pulou”, preferindo que o garoto comprasse presentes para os pais.
A antiga Revista Manchete traz uma curiosidade sobre Pelé: “O único vício de Pelé é o cinema. Seus olhos se arredondam (ainda mais) quando um Burt Lancaster desfere o soco definitivo no bandido.” Como todo jovem, Pelé adorava ir ao cinema e teve sua vida retratada em “Pelé Eterno”, de Aníbal Massaini.
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