Aprovação da Recondução de Paulo Gonet à PGR
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira, 12, a recondução de Paulo Gonet à frente da Procuradoria-Geral da República (PGR). O resultado foi de 17 votos a favor e 10 contra. A sessão da CCJ foi marcada por debates acalorados com a oposição e pela defesa do procurador do caráter técnico e apartidário da instituição.
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Contexto da Aprovação
A indicação de Gonet, proposta pelo , será agora encaminhada ao plenário do Senado Federal. Para ser confirmado no cargo até 2027, o procurador precisará obter pelo menos 41 votos favoráveis no plenário. Essa situação difere do cenário de dezembro de 2023, quando a aprovação na CCJ ocorreu com 24 votos a 3, e ele recebeu 65 votos no plenário do Senado.
Sabatina e Defesa do Procurador
Durante a sabatina, Gonet buscou apresentar sua atuação como imparcial e distante de pressões políticas. Em sua fala inicial, defendeu que a PGR deve manter uma posição “arredia à interferência”, assegurando que o Ministério Público deve seguir os preceitos da Constituição, sem buscar “aplausos momentâneos ou exposição midiática”.
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Principais Declarações de Gonet
O procurador enfatizou que “não há criminalização da política” em sua atuação, ressaltando que as manifestações da PGR são baseadas em princípios jurídicos, e não em motivações ideológicas. Gonet afirmou que as decisões da PGR são tomadas de forma “sóbria, conscienciosa e respeitosa com todos os envolvidos”, sem a influência de bandeiras partidárias.
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