Patrocínio de eventos e responsabilidade corporativa: Ecad distribui R$ 1,27 bi para mais de 326 mil titulares. Shows pagamentos subiram 5% em 2025.
Para executivos e conselheiros, o patrocínio de eventos emergiu como uma decisão estratégica, impactando diretamente a reputação, a governança e o valor de mercado de uma marca. Em um contexto onde ética, transparência e critérios ESG são cruciais, o tipo de evento que uma empresa apoia reflete sua identidade e seus valores.
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Um aspecto frequentemente negligenciado é o respeito aos direitos autorais musicais, um pilar fundamental da responsabilidade corporativa.
Mais do que uma experiência cultural, a música representa um ativo econômico essencial dentro da economia criativa. Entre janeiro e setembro de 2025, o Ecad distribuiu R$ 1,27 bilhão para mais de 326 mil titulares de direitos autorais. O primeiro semestre do ano também registrou 9.769 shows com pagamento de direitos autorais, um aumento de 5% em comparação com o ano anterior.
A arrecadação no segmento de shows e eventos alcançou R$ 195 milhões, um salto de 16%, consolidando-se como um dos principais motores do setor cultural brasileiro. Esses dados evidenciam a importância de uma prática que deve ser priorizada pelas marcas: a remuneração justa de quem cria.
Apoiar eventos com irregularidade em direitos autorais expõe as empresas a riscos jurídicos e reputacionais significativos. A reputação, no ambiente de negócios, é um patrimônio construído ao longo do tempo. A associação a práticas ilegais ou desrespeitosas pode comprometer anos de trabalho.
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Por outro lado, escolher apoiar eventos regularizados demonstra liderança, valorizando compositores e artistas, reforçando princípios de governança e ESG, e protegendo a imagem corporativa.
A boa governança não se limita a relatórios financeiros; engloba ética, transparência e respeito à cadeia de valor. No campo cultural, isso significa garantir o reconhecimento dos criadores e o cumprimento da Lei do Direito Autoral (9.610/1998).
Empresas que compreendem essa lógica não apenas mitigam riscos, mas se tornam agentes de liderança cultural, contribuindo para um ecossistema mais justo e sustentável. Cada patrocínio é uma declaração estratégica.
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